O TRE divulgou a declaração de gastos parcial dos candidatos a prefeito do Recife. Baseado na última pesquisa Ibope/Folha de Pernambuco, decidi fazer uma analogia ao custo dos votos que cada candidato a prefeito teve.
Na verdade, como ainda não temos o resultado final da eleição, o que podemos calcular é o custo da intenção de voto que cada candidato conquistou até agora. Alguns estão sendo eficientes, outros ineficazes.
A começar por Geraldo Júlio, o socialista declarou despesas na ordem de R$ 4.382.988,95, tem hoje 33% das intenções de voto, que em votos válidos significam 39%, o que são aproximadamente 350.000 votos. O custo da intenção de voto do socialista é de R$ 12,52 por potencial eleitor.
O petista Humberto Costa apresentou gastos na ordem R$ 1.133.821,33, tem hoje 25% das intenções de voto, que em votos válidos significam 30%, o que são aproximadamente 270.000 votos. O custo da intenção de voto do petista é de R$ 4,20.
Em terceiro lugar nas pesquisas, o tucano Daniel Coelho apresentou gastos na ordem de R$ 915.606,95, teria hoje 15% das intenções de voto, que em votos válidos significam 18%, o que dão aproximadamente 160 mil votos. O custo da intenção de voto do tucano é de R$ 5,72.
No último lugar nas pesquisas dentre os principais postulantes, o democrata Mendonça Filho apresentou gastos na ordem de R$ 1.990.899,12, teria hoje 8% das intenções de voto, que em votos válidos significam 10%, o que dão aproximadamente 90 mil votos. O custo da intenção de voto do democrata é de R$ 22,12.
Digamos que Daniel Coelho e Humberto Costa são os mais eficientes na relação custo de campanha/intenções de voto. Geraldo Júlio é apenas eficaz, porque suas intenções de voto estão de acordo com o elevado custo da sua campanha.
Já o democrata Mendonça Filho se mostra o mais ineficiente de todos. A relação custo de campanha/intenções de voto é muito discrepante. Mendonça tem a campanha por eleitor mais cara da cidade e amarga o último lugar nas pesquisas.
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