O governador Eduardo Campos participou, nesta segunda-feira (28), da abertura da Convenção Anual de Vendas da Novartis, num resort de Porto de Galinhas, em Ipojuca. Como bom anfitrião, coube a Eduardo dar boas-vindas às equipes de trabalho, que ficam no Estado até quarta-feira (30). O encontro serviu para ratificar o compromisso da empresa de construir em Pernambuco a primeira fábrica de biotecnologia do Brasil, cuja conclusão está prevista para o final de 2014.
Para Eduardo, com a instalação da nova unidade fabril no Estado, a Novartis dá um grande passo para consolidação de uma parceria estratégica com o poder público na área de biotecnologia. “Esse encontro tem o objetivo de ver a oportunidade que essa empresa está tendo em ajudar a posicionar o país nesse novo momento da indústria fármacos, no qual avanços estão sendo desenvolvidos com grandes centros de pesquisa daqui e de fora”, argumentou. Na ocasião, o governador reuniu-se com a direção da Novartis, do BNDES, além do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Há 15 anos no mercado e com cinco plantas fabris já implantadas, a Novartis de Pernambuco será construída em um terreno situado em Jaboatão dos Guararapes e deve empregar 120 funcionários. O custo total do empreendimento está estimado em US$ 500 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). No primeiro momento, a unidade irá produzir a vacina contra a meningite B. Mas a intenção é transformá-la em uma plataforma de exposição, em médio prazo. “Hoje, na balança comercial, o Brasil gasta US$ 7 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) com fármacos. Boa parte desse dinheiro pode ficar aqui. Os governos Federal, Estadual e Municipal estão fazendo a sua parte para recuperar essa indústria”, afirmou Eduardo.
SANTA MARIA – Ainda no encontro da Novartis, Eduardo dedicou as suas primeiras palavras para fazer um pedido de solidariedade às vitimas da tragédia ocorrida na madrugada de ontem (27), na cidade de Santa Maria (RS). Antes de discursar, pediu para que o público presente ficasse de pé e fizesse um minuto de silêncio.
Eduardo já havia telefonado para o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e colocou-se à disposição para ajudar, sobretudo na cessão de material do banco de pele do Estado, o segundo maior do País. “Nossa contribuição será para com aqueles que foram queimados e estão em recuperação”, informou.
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