Na disputa ao Senado, oposição de Itambé declara apoio a Sílvio Costa

Vice-líder da oposição ao governo Michel Temer na Câmara dos Deputados, o pré-candidato ao Senado Sílvio Costa (Avante) recebeu, neste domingo (1/07), a declaração de apoio da oposição do município de Itambé, na Zona da Mata norte. Divisa com a Paraíba, a cidade recebeu o deputado federal para a manifestação pública do grupo político em apoio à sua pré-candidatura para a disputa senatorial de outubro.

O ex-vice-prefeito Romero Pimentel (PSB) e o empresário João Velozo (PSD), líderes da oposição de Itambé, município situado na área de influência do polo econômico de Goiana, anunciaram a escolha ao Senado em encontro com o deputado Sílvio Costa, que teve a participação do líder da oposição na Assembleia Legislativa e pré-candidato a deputado federal, Sílvio Costa Filho (PRB), e do deputado estadual e candidato à reeleição, Antônio Moraes (PP).

A 92 Km do Recife, o município de Itambé tem 151 anos de fundação (1867), população de 36 mil habitantes (IBGE/2014), força econômica na agricultura e um parque industrial em crescimento. “O apoio a Sílvio Costa para o Senado é o apoio à coerência. Ele tem lado, sempre está no mesmo campo. Apoiou os governos do PT, combateu o impeachment de Dilma e faz defesa do ex-presidente Lula. Sílvio Costa está sempre do mesmo lado”, justificou o apoio o ex-vice-prefeito Romero Pimentel.

Na Mata norte pernambucana, Itambé tem como municípios limítrofes, em Pernambuco, Goiana, Condado, Aliança, Camutanga e Ferreiros, e faz divisa com Pedras de Fogo e Juripiranga na Paraíba. A área urbana é única, dividindo-se em Itambé e Pedras de Fogo. A palavra “itambé” é de origem tupi e significa “pedra afiada”. As terras onde hoje se situa o município foram primitivamente habitadas pelos índios cariris.

Um dos heróis da expulsão dos holandeses de Pernambuco, André Vidal de Negreiros ergueu uma capela dedicada à Nossa Senhora do Desterro no lugar conhecido como Itambé, assim denominado devido à grande quantidade de calhaus avermelhados que, em choque uns com os outros, produziam faíscas. Um fator para o desenvolvimento do lugar foi a exportação das chamadas pedras de fogo, que eram transformadas em pequenas lâminas, posteriormente utilizadas em armas de fogo.