A Delegada Patrícia (Podemos) encerrou a agenda da quarta-feira (14) com uma grande motocarreata por comunidades da Zona Norte do Recife. O candidato a vice-prefeito Leo Salazar (Cidadania) acompanhou Patrícia no evento. A saída foi em frente ao Sesc de Casa Amarela.
A multidão subiu a ladeira da Rua Severino Bernardino Pereira, já no Alto José do Pinho. Com bandeiras e ao som do passinho da Delegada, os apoiadores espontâneos tomaram as ruas da comunidade para receber a postulante à Prefeitura do Recife. Na praça do terminal Alto José do Pinho, Patrícia e Leo Salazar conversaram com moradores.
A motocarreata seguiu pela Rua Maragogi e depois pela Rua Valeriano Lobo. Os moradores, nos muros, quintais, portões e janelas, cumprimentaram a delegada e o candidato a vice com entusiasmo. Na Rua Córrego do Bartolomeu, a motocarreata foi em frente, de volta à Avenida Norte.
Os veículos com bandeiras na cores verde e roxa rumaram para o Largo Dom Luiz, na subida do Morro da Conceição. O carinho dos moradores foi a marca da passagem da Delegada Patrícia no local. Os carros e motos desceram a Estrada do Morro da Conceição e seguiram pela Rua da Harmonia, dobrando a Estrada do Arraial em direção ao Mercado de Casa Amarela.
O percurso continuou pela Rua Santa Izabel, subindo o Alto Santa Isabel. Na Rua Carolina, os moradores adesivaram as casas e os veículos. O evento terminou na entrada do na Alto do Mandu.
Produção cultural em pauta
Mais cedo, a Delegada Patrícia e Leo Salazar participaram de um encontro com produtores culturais em Boa Viagem. O empresário Caio Andrada, 31, falou das expectativas do setor para a próxima gestão. “Nosso ramo sofreu com a pandemia e vem sofrendo com a atual gestão da prefeitura. A nossa ideia é reunir gerações do entretenimento do Recife. Tem gente que trabalha com isso há 20 anos e uma galera mais nova. Queremos fazer uma troca de informações, de ideia e saber o que o governo pretende fazer na parte de inovação”, avaliou.
Para Leo Salazar, um ambiente de negócios saudável é importante para o desenvolvimento do setor cultural. No plano de governo temos o conceito de cidade amiga do empreendedor. Sei de todas as dificuldades que vocês passam. Também trabalhei com produção cultural. O que queremos é criar um ambiente de igualdade de condições para todos os empreendedores da cultura”, disse.
Patrícia se mostrou como o único projeto que representa uma real mudança no atual estado de coisas. “Eu não sou política por profissão. Ninguém vai me ver na política daqui a 20 anos. Eu fui levada à política pela minha indignação com tudo o que está posto atualmente”, afirmou Patricia, que prometeu uma gestão aberta às demandas e sugestões da categoria dos produtores culturais.
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