O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) negou as acusações de irregularidades e crimes que levaram à abertura de inquérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As acusações são feitas pelo ex-deputado estadual do Paraná Tony Garcia.
Em nota, Moro disse que “não houve qualquer irregularidade no processo de quase vinte anos atrás” e que sua defesa “não teve acesso aos autos”.
“Não temo qualquer investigação, pois sempre agi com correção e com base na lei para combater o crime, mas lamento a abertura de inquérito sobre fatos de quase 20 anos atrás e ao qual minha defesa não teve acesso, com base nas fantasias confusas de um criminoso condenado e sem elementos que as suportem”, afirmou Moro nas redes sociais.
O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR afirma que as acusações de Garcia “podem configurar crimes de abuso de autoridade, obstrução da Justiça e falsidade ideológica”.
Garcia acusa Moro de ter agido de forma parcial em processos contra ele no Paraná, além de ter determinado que grampeasse autoridades em busca de provas para casos que não tinham relação com o seu.
As acusações se referiam inicialmente a supostas condutas do ex-juiz durante as investigações de fraudes relacionadas ao Consórcio Nacional Garibaldi, no começo dos anos 2000. O mesmo modo de operar teria ocorrido na Lava Jato, segundo as declarações de Garcia.
O inquérito ainda está em fase inicial e não há previsão para que seja concluído.
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