Em uma entrevista concedida à Rede Pernambuco de Rádios nesta terça-feira (09), Miguel Coelho, abordou uma série de questões relevantes para o estado, como os interesses pernambucanos, o cenário político e as eleições que se aproximam em 2024. Além disso, o líder político reforçou a importância de implementar um modelo de gestão eficaz para a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Primeiramente questionado sobre a vida política, Miguel destacou que segue trabalhando no meio político. “Nós continuamos na política de uma forma mais tímida, mas é claro que continuamos atuando nos bastidores para poder defender os interesses de todo o Pernambuco”, disse.
Eleições 2024
Sobre as eleições de 2024, Miguel não quis adiantar a discussão, mas ressaltou a importância do pleito em todo Pernambuco. “Não quero antecipar uma eventual participação ou não, mas é claro que nós vamos contribuir e opinar nas eleições. Da capital à Petrolina, nosso grupo político estará inserido. Não ficaremos em silêncio em Recife devido à sua importância, liderança política e econômica que a cidade tem e que reverbera por todo o Estado. E não apenas lá, mas também estaremos presentes em Jaboatão, na região metropolitana, no próprio agreste e no sertão”, destacou.
Miguel Coelho também expressou sua visão sobre os assuntos que moldam o futuro do Estado. “Pernambuco não aguenta mais viver de desculpas, de atrasos, sendo relegado a um passado, com um futuro triste que é a perspectiva que a gente vê comparada a esses últimos oito, dez anos. Então, está na hora do estado voltar a ter o seu protagonismo recuperado”, frisou Miguel.
Compesa
Indagado sobre um dos principais gargalos de Pernambuco, Miguel falou sobre o que deve ser feito com a gestão da Compesa. “A Compesa é uma empresa muito grande, com bons quadros técnicos, mas sua mentalidade está ultrapassada. É uma empresa deficitária que não consegue arrecadar o necessário para realizar a devida manutenção, muito menos investimentos. Desde o ano passado, tenho defendido que não podemos continuar do jeito que está, pois quem paga o preço são as pessoas mais simples, mais carentes, que não têm água tratada para lavar, tomar banho ou cuidar de suas famílias. Eles têm que conviver com fossas sépticas em suas casas, e tudo isso acarreta enormes prejuízos em termos de saúde, doenças, vírus e até prejuízos econômicos para comerciantes, profissionais autônomos e liberais”, disse.
“Então, eu defendo que a Compesa passe por um processo, seja de concessão, seja de PPP, seja qual for a modalidade. Acreditar que apenas injetar dinheiro público por parte do Governo do Estado resolverá a situação não é viável. Isso apenas continuará condenando Pernambuco a atrasos no abastecimento de água e saneamento”, complementou.
Concessões
“Então, é por isso que é necessário discutir as concessões do transporte público, do metrô, de água, esgoto e estradas, que são de extrema importância para regiões como o Agreste, conectando com a Mata Norte, o Agreste Meridional, o Agreste Central, entre tantas outras. Essa é a única maneira que o Governo do Estado tem para obter recursos substanciais e poder investir em educação, segurança, infraestrutura e saúde social”, concluiu.
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