Durante debate realizado agora à tarde no Clube do Sindifisco, na Rua da Aurora, Mendonça alegou uma fadiga na gestão PT-PSB e garantiu que os dois candidatos governistas, a despeito de suas brigas, são dois lados da mesma moeda. “A gente tem aqui o remédio dito original, que é Humberto, e o genérico, que é Geraldo. Nenhum dos dois serve para tocar a cidade do jeito que ela necessita. Por isso nos colocamos como voz da oposição, da verdadeira mudança, da ruptura com tudo que está aí”.
Mendonça defendeu a necessidade de uma mudança radical na administração municipal. “O povo cansou do PT e do PSB, essa é a verdade. Já são 12 anos e a cidade está parada, estagnada sob o ponto de vista da mobilidade, do turismo, dos investimentos e da infra-estrutura precária, sem falar de problemas muito sérios como a educação, que se encontra entre as piores do Brasil de acordo com o Ministério da Educação. Chegou a hora de dar uma guinada nisso tudo, de experimentar uma administração nova e que coloque a cidade para andar em todos os sentidos”, disse. O debate também contou com a participação do candidato do PT, Humberto Costa.
O enorme volume de campanha dos candidatos governistas – principalmente o do PSB – também foi alvo de críticas do democrata. “Nunca se viu algo do tipo no Recife. O dinheiro é usado de forma descarada e desproporcional, o que provoca uma certa anestesia nas pessoas, um tipo de hipnose. É contra isso que precisamos lutar, contra esse pensamento segundo o qual as pessoas votariam na onda do momento. A gente sabe bem o que aconteceu há quatro anos, quando um candidato desconhecido chegou pelas mãos de um padrinho e, com o slogan de que um seria igual ao outro, colocou-se como a última maravilha do mundo. Deu no que deu e ele mal pôde pleitear o direito de se candidatar à reeleição.
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