A juíza da Vara da Fazenda Pública do Cabo de Santo Agostinho, Sílvia Maria de Lima Oliveira, concedeu tutela antecipada, considerando ilegal a greve dos professores municipais do Cabo de Santo Agostinho. Na decisão, a magistrada determina aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil, caso a categoria não retome às atividades.
Em 2017, a Prefeitura concedeu 7% de reajuste para professores e demais servidores municipais. Agora em maio, será implementado 4% de aumento salarial. “Além disso, no dia 2 de janeiro, o município aplicou o reajuste do piso dos professores, sendo o primeiro no País a efetuar a implantação desta correção”, atestou o secretário Municipal de Gestão Pública, Luís Lima.
“O prefeito Lula Cabral sempre tratou com decência os profissionais da Educação, instituiu o plano de Cargos e Salários e implementou a GEM – Gratificação do Exercício do Magistério – que é de 50%. Ou seja, o professor é gratificado para ensinar. E o prefeito faz com imensa satisfação por reconhecer a importância da categoria”, declarou o secretário de Gestão Pública.
Luís Lima ressaltou que, na semana passada, houveram intensas conversas entre o Sindicado dos Professores do Cabo e o governo municipal. “No último dia 12, o prefeito recebeu os representantes do sindicato e, no dia seguinte, no sábado (13), eu junto com os secretários de Administração, Pablo Cabral e de Governo, Paulo Farias, atendemos o SINPEC, onde firmou-se entendimento no reajuste de 4% para todos os servidores, inclusive aposentados e pensionistas”, destacou o secretário de Gestão Pública.
“Recebemos com estranheza a decretação da greve, uma vez que o sindicato fez acordo e assinou um termo. Pagamos um salário justo e merecido ao professor, talvez um dos melhores do Brasil. No Cabo, há professores ganhando R$ 12 mil .” declarou Lima.
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