A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes iniciou os serviços de manutenção da engorda da orla do município. Ao longo dos próximos 12 meses, serão realizadas obras rígidas para instalação de quebra-mar no arrecife de Piedade, a fim de conter a ação de ondas canalizadas e evitar a erosão da praia, e de manutenção, para reposição de areia em três trechos, entre Candeias e Piedade. As intervenções tiveram início após ter sido detectada a necessidade de atuar em alguns pontos da orla, mas foi preciso aguardar o término do período de chuvas e ventos fortes para que os trabalhos pudessem começar, visto que o acúmulo de água poderia prejudicar a eficácia dos trabalhos.
O início dos serviços de reposição de areia nas praias do município estava programado para o início do próximo ano, mas foi priorizado pelo prefeito Anderson Ferreira em razão do programa Jaboatão Invest, que visa atrair investimentos com foco no desenvolvimento econômico e social da cidade e que, até então, já autorizou a construção de 27 empreendimentos imobiliários na orla.
“A nossa gestão implantou um serviço de monitoramento diário que, apesar de atestar a estabilidade das obras de engorda da orla, detectou a necessidade de intervir em alguns trechos específicos, em virtude do movimento contínuo das marés. Aguardamos o término do período chuvoso e iniciamos os trabalhos de reposição de areia e de instalação de quebra-mar, que irá conter o avanço das ondas e evitar a erosão”, disse o prefeito Anderson Ferreira.
A obra do quebra-mar prevê a instalação de cerca de 2 mil metros cúbicos de enrocamento, com 140 metros de comprimento, e reposição de 11 mil metros cúbicos de areia. Já os trabalhos de manutenção irão repor cerca de 6 mil metros cúbicos de areia nas praias de Candeias e Piedade. O custo das intervenções é de cerca de R$ 1,2 milhão.
Desde o início do ano, a atual gestão municipal tem realizado ações integradas de monitoramento sistemático e intervenções estruturais, por meio das secretarias municiais de Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade e de Infraestrutura, em conformidade com órgãos de controle, e com o apoio do Núcleo de Estudos Marinhos, que, inclusive, constatou que a perda de areia após cinco anos das obras de engorda se encontra dentro do limite projetado e não ultrapassa o patamar de 10% inicialmente calculado para o período.
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