Apesar de não ser oficializada a chamada “operação tartaruga”, alguns professores da rede municipal de ensino de Jaboatão dos Guararapes estão trabalhando com horário reduzido, liberando os estudantes antes do término das aulas. A medida acontece desde 13 de abril, tendo alguns dias com paralisação e assembleia. A Secretaria Executiva de Educação destaca a importância e o direito do cumprimento dos 200 dias letivos e 800 horas/aula.
O secretário Executivo de Educação, Francisco Amorim, apresentou algumas medidas para o período de estado de greve. “Os professores têm o direto de fazer greve, no entanto os dias de trabalho só serão pagos quando as aulas forem repostas. Os descontos na folha de pagamento, referentes à ausência das aulas, já serão aplicados no pagamento do mês de abril”, destaca. O secretário acrescenta que amanhã será aberto um processo seletivo para professores, com o objetivo de substituir os professores que por ventura estejam em estado de greve. Os gestores deverão solicitar os profissionais, quando necessário, com a máxima urgência, no sentido de não prejudicar os estudantes.
“Atualmente o piso nacional para 200h/a é de R$ 1.917,00, Jaboatão está pagando R$ 2.634,00, ou seja, 30% a cima do nacional. Daremos 6,5% de acordo com o índice da inflação, o pagamento será retroativo a janeiro este ano. Os professores que recebem o piso receberão os 13,01%. E as demais categorias receberão 8,2 %”, enfatizou Francisco Amorim. As aulas descontadas em abril serão reembolsadas quando os professores repuserem.
O desenvolvimento e investimentos na educação municipal são constantes, este ano já foi entregue o kit voz, amplificadores, para os professores para contribuir com os cuidados com a voz dos educadores, e também foram distribuídos bônus para as escolas que alcançaram o IDEJAB.