Por Alexandre Almeida
Um dos principais eventos da história brasileira foi a Independência do Brasil. Realizada pelo príncipe regente D. Pedro I em 07 de setembro de 1822, o fato marcou o fim do domínio da coroa portuguesa sobre o território colonial brasileiro.
De Norte a Sul existiram inúmeras batalhas, ora contra a coroa Portuguesa e outras contra invasores estrangeiros, como os holandeses no Nordeste. Uma das inúmeras lutas e que até hoje marca a historiografia e a memória dos pernambucanos é a das Heroínas de Tejucupapo, episódio histórico do século XVII, quando ocorreu, pela primeira vez, a participação de um coletivo de mulheres em conflito armado no Brasil.
Hoje as lutas mudaram e as batalhas diárias se fazem em diversos campos de atuação como, por exemplo, na questão social, cultural e segurança pública. O povo Goianense se vê em mais uma luta, desta vez pela preservação do seu patrimônio histórico municipal, onde o desejo da população é ver a volta da sede do governo ao seu local de direito, como determina a Lei Orgânica no Paço Municipal Heroínas de Tejucupapo. Temendo esta apropriação por parte do Governo do Estado através de sua Secretaria de Turismo. O povo de Goiana promete lutar contra estes conspiradores, que querem tomar o Paço Municipal, para atender aos caprichos de forças ocultas no Governo que nada fazem pelo bem do Município. Desejam se apropriar de um símbolo do nosso Centro Histórico, passando por cima do Goianense sem dó ou piedade.
Mas, para aqueles que preferem conspirar contra Goiana, o que diz a Lei Orgânica Municipal?
Art. 238 A – O histórico prédio denominado de “Paço Municipal da Heroínas de Tejucupapo” localizado à Av. Marechal Deodoro da Fonseca, fica preservado obrigatoriamente, como sede do governo municipal, consoante estabelece a Lei Municipal número 1.444, de 31 de janeiro de 1984. Emenda nº 001/2016.
Enfim, o povo Goianense mandou o seu recado e torna a dizê-lo: Não passarão!
Alexandre Almeida é acadêmico de Direito e presidente estadual da Juventude Democratas.
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