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Governo do Estado entrega o Hospital Mestre Vitalino

“Uma saúde pública estadual estruturada do Litoral ao Sertão”. Foi o que garantiu o governador João Lyra Neto, neste sábado (14/06), durante a entrega do Hospital Mestre Vitalino Pereira dos Santos, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A unidade, que tem perfil de emergência para média e alta complexidade, recebeu um investimento de R$ 102 milhões e vai beneficiar cerca de 1,7 milhão de pernambucanos em 32 municípios da região. Como um hospital de grande porte, o Mestre Vitalino começa a operar dentro de um cronograma específico para a implantação dos serviços, funcionando inicialmente com 30% da capacidade da unidade, com atendimento de emergência e o ambulatório de clínica médica.

“A nova unidade vai desafogar o Hospital Regional do Agreste e levar para a região serviços que só eram possíveis na Capital”, destacou o governador, lembrando que o mesmo cronograma foi aplicado aos hospitais Miguel Arraes, Dom Helder Câmara e Pelópidas Silveira, todos na Região Metropolitana do Recife, e que obtiveram bons resultados no período inicial. Com sua estrutura em plena capacidade, o que ocorrerá já no início de 2015, o Hospital Mestre Vitalino realizará mensalmente sete mil consultas e 960 internamentos. A gestão da nova unidade fica por conta da Fundação Altino Ventura e todos os serviços serão totalmente gratuitos e voltados, exclusivamente, para pacientes do SUS.

Antes da cerimônia, o governador descerrou a placa inaugural e visitou a unidade. João Lyra lembrou que esse é o quinto hospital entregue pela atual gestão. Além dos que foram construídos, é importante enfatizar que o Governo de Pernambuco também investiu na reforma e reconstrução de outras unidades de saúde no Estado. “A nossa equipe tem se esforçado para manter a qualidade na saúde na rede pública estadual”, ressaltou o governador, lembrando também que está sendo construído o Hospital da Mulher em Caruaru, que recebeu investimentos de R$ 47 milhões e cujas obras deverão estar prontas em dezembro. Até o final de 2014, o Governo de Pernambuco também fará a entrega da reforma e ampliação do Hospital São Sebastião, que estava fechado desde 2004.

“Nós temos a obrigação de investir 12% da nossa receita na saúde pública estadual. No ano passado, investimos 16% e neste ano vamos fechar em 18%”, afirmou o chefe do Executivo pernambucano. O governador também enfatizou que, apesar de todas as dificuldades da saúde pública, Caruaru avançou muito no segmento, pois o Mestre Vitalino é o melhor hospital público do Interior.

“O projeto do Hospital Mestre Vitalino surgiu de um sonho do governador João Lyra Neto, ainda na primeira gestão do atual Governo”, disse a secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque, recordando que na época do desenvolvimento do projeto do hospital, João Lyra Neto acumulava as funções de vice-governador e de secretário de Saúde. Em seu pronunciamento, o prefeito de Caruaru, José Queiroz, ressaltou a importância da nova unidade para o Agreste. “Esse conjunto de obras na saúde pública vai reforçar a nossa região. Em 201, Caruaru terá a melhor rede de saúde da região”, afirmou Queiroz. “Nós somos o Governo que vai entrar para a história devido aos altos investimentos em Caruaru”, completou o governador.

HOMENAGEADO – A nova unidade de saúde recebeu o nome de Mestre Vitalino, como ficou conhecido Vitalino Pereira dos Santos, artista nascido em Caruaru e responsável por difundir a cultura nordestina no Brasil e no Mundo. “É uma alegria receber essa homenagem, 51 anos após a morte de meu pai, o Mestre Vitalino”, disse Severino Vitalino, filho do homenageado.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, exaltou Mestre Vitalino como um exemplo para a cultura pernambucana e brasileira. “Eu me sinto representado nas obras de Mestre Vitalino. A escolha desse pernambucano para dar nome ao hospital mostra a sensibilidade do Governo de Pernambuco com a cultura da região”, reforçou o ministro, durante a solenidade de inauguração, realizada na área externa do hospital. O ministro ressaltou que o Governo Federal vai partilhar os custos de manutenção com R$ 28 milhões na primeira etapa de operação da nova unidade.

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