Vereador aborda temas como a crise fiscal do Brasil, a comparação entre Bolsa Família e Auxílio Brasil, a revogação do monitoramento do PIX e a decisão de Alexandre de Moraes sobre Jair Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (16), o vereador Gilson Filho (PL) participou de um debate ao vivo no programa Quem Tem Medo da Verdade?, apresentado pelo jornalista Cardinot. Durante a entrevista, Gilson abordou questões centrais do cenário político e econômico brasileiro, como a crise fiscal, programas de transferência de renda, a revogação do monitoramento do PIX e a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre Jair Bolsonaro.
Gilson Filho criticou a situação fiscal do Brasil, destacando o déficit público como um dos maiores desafios enfrentados pelo governo atual: “Estamos enfrentando o 2º maior déficit nominal da história do país. Isso é um sinal claro de que a gestão do governo federal está fora de controle, colocando em risco o futuro econômico do Brasil.”
Sobre os programas de transferência de renda, Gilson comparou o Bolsa Família, retomado pelo governo Lula, com o Auxílio Brasil, implementado no governo Bolsonaro. Ele criticou a dependência gerada pelo modelo do Bolsa Família: “Temos mais pessoas no Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada no Brasil. Isso revela um modelo que mantém as pessoas dependentes do programa e não as incentiva a sair dessa situação. O governo não tem interesse em mudar isso, porque essa dependência é politicamente vantajosa.”
Gilson elogiou as mudanças promovidas pelo Auxílio Brasil, que permitiam que os beneficiários ingressassem no mercado de trabalho sem perder o benefício: “Quando Bolsonaro criou o Auxílio Brasil, ele permitiu que as pessoas continuassem trabalhando e, ao mesmo tempo, recebessem um incentivo do governo. Isso dava mais autonomia e dignidade às famílias, algo que o Bolsa Família não oferece.”
Outro ponto destacado por Gilson foi a revogação do monitoramento do PIX, medida que ele celebrou como uma vitória popular: “O governo tentou implementar uma medida que prejudicaria milhões de brasileiros, principalmente os mais pobres. Felizmente, o povo se levantou contra isso e o governo teve que recuar. Isso mostra que a luta justa do Brasil pode ser ouvida.”
O vereador também criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de impedir Jair Bolsonaro de comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos: “O que vimos foi uma atitude desproporcional, um exemplo claro de como o sistema está desequilibrado. Não há justificativa para impedir um ex-presidente de um país democrático de participar de um evento oficial tão relevante.”
Sobre as possíveis consequências dessa decisão, Gilson alertou: “É um tiro no pé do Judiciário brasileiro e do governo federal. Como Trump alertou, haverá sanções contra países que compactuam com práticas de corrupção.”
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