Apesar da pesquisa para consumo interno do PSB que foi divulgada na imprensa dando ao prefeito Geraldo Julio uma aprovação superior aos 70%, o sinal de alerta foi ligado no Palácio Antônio Farias.
Já se passaram sete meses da gestão do prefeito socialista, que é um técnico, e é difícil encontrar uma marca da gestão que torne-a positiva aos olhos da população. A equipe do prefeito, com raras exceções, é considerada fraca. Na Câmara do Recife, o presidente já se envolveu numa situação embaraçosa, enquanto o líder do governo é um despreparado para o posto, isso inexoravelmente traduz em desgaste para o prefeito.
Um dos pontos que vêm prejudicando a imagem do prefeito é o fato dele omitir a real situação financeira da prefeitura. Seria pertinente uma coletiva para dizer como ele encontrou a gestão e quais são as ações dele para melhorar o panorama.
Sob o ponto de vista da cidade, apenas ciclofaixa não resolve, operação tapa-buracos idem, é preciso muito mais para mostrar uma marca de uma gestão. Apenas um comparativo com João Paulo, o mesmo acabou com as Kombis, acabou com o Recifolia, inverteu o trânsito na Domingos Ferreira e na Conselheiro Aguiar, dentre outras. Foram medidas complexas, que tiveram chiadeira geral, mas no final acabaram por dar a João Paulo uma boa imagem.
Falta essa coragem a Geraldo Julio. Resta saber se ele quer ser mais um a sentar naquela cadeira e deixar um legado negativo ou se ele quer mostrar para o Recife que o eleitor acertou em escolhê-lo para comandar a cidade por 4 anos.
Existem alguns gargalos no Recife, um deles é o trânsito. O prefeito iniciou uma discussão para a implementação de um rodízio. Bastou o vereador Raul Jungmann gritar que ele e sua equipe desistiram do mesmo sem discutir com a sociedade alternativas para melhorar o problema.
Ninguém gosta de quem vive em cima do muro, ou o prefeito toma atitudes drásticas para quem é o chefe do executivo recifense ou sua gestão vai para as cucuias. E sua gestão indo para as cucuias, Eduardo Campos, seu padrinho, terá um abacaxi para descascar em 2014 porque qualquer que seja o seu candidato a governador, o reflexo da gestão de Geraldo respingará no seu candidato, para o bem ou para o mal.
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