O prefeito Geraldo Julio participou, na manhã desta terça-feira (1º), da abertura dO Pós Big Show 2016, um dos maiores eventos da área de varejo do País. O encontro, que no Brasil já ocorreu no Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo, chega ao Recife para apresentar as tendências do setor na feira internacional que ocorreu em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Durante a solenidade, o gestor destacou a importância deste segmento e do comércio em geral na economia, apesar do momento desfavorável em que o Brasil está inserido.
“Este encontro aqui é uma ação rápida do setor para sobreviver a este difícil ano que temos pela frente, enquanto o país redesenha os seus caminhos para os próximos anos. Quero elogiar a iniciativa e dizer que é uma satisfação em saber que este evento esteja acontecendo no Recife”, parabenizou Geraldo. A plateia reunia diversos profissionais do setor para discutir e encontrar caminhos para minimizar o impacto da atual situação econômica. “O Recife tem sua economia baseada no setor de comércio e de serviços, diferente do restante de Pernambuco, que recebeu diversas indústrias nos últimos anos. O comércio varejista é muito importante para nós e quando este setor começa a sofrer no Brasil, a gente sofre muito aqui no Recife”, acrescentou o prefeito, destacando parceria com os varejistas, como o Liquida Recife, que está acontecendo na cidade.
Geraldo lembrou que é necessário um esforço conjunto para que os empregos no segmento de comércio no Recife sejam mantidos. “Para nós é muito importante agir para podermos impedir que essa queda no número de empregos se repita em 2016. O Recife tem uma tradição muito forte no comércio e precisa investir nele para continuar crescendo”, disse, falando ainda do papel fundamental da Prefeitura. “No final do ano passado, quando várias prefeituras e governos estaduais estavam em dificuldades para pagar as suas folhas, e a gente conseguiu injetar quase meio bilhão de reais na economia, pagando dentro de 28 dias três folhas de pagamento”, continuou.
O prefeito aproveitou para explanar seu ponto de vista sobre o panorama geral da economia. “O país conseguiu inserir muita gente nos últimos anos no mercado de consumo, mas estava na hora de iniciar um novo ciclo. O Brasil deveria, pelo menos desde 2009 ou 2010, ter iniciado um ciclo muito forte baseado na educação e nos investimentos em infraestrutura, para a gente tornar este consumo sustentável. O consumo, por si só, não se sustenta se não tiver por trás uma economia pujante que dê sustentação a ele”, finalizou.