A nova diretoria da Associação dos Analistas de Planejamento, Orçamento e Gestão de Pernambuco (AAPOG) definiu a principal meta do seu mandato: fortalecer a atividade dos gestores governamentais, uma das três carreiras criadas na administração do ex-governador Eduardo Campos mediante concurso público. A nova diretoria também estabeleceu como diretriz fundamental o suporte ao atual Governo na realização dos compromissos assumidos com os pernambucanos.
Novo presidente da AAPOG, Newton Cerezini explicou as estratégias de fortalecimento da carreira. “Atualmente, já realizamos tarefas fundamentais para o funcionamento do Estado. Por lei, a carreira de Gestor Governamental já é uma atividade de Estado que dá o suporte para as decisões estratégicas. A ideia é aprofundar o trabalho, ampliando a atuação do gestor governamental para que a cultura do planejamento estratégico se enraíze cada vez em Pernambuco, de modo que os frutos colhidos beneficiem cada vez mais a população”, argumentou. A nova diretoria é formada também pelos gestores governamentais Sandra Moraes (vice-presidente), Rodrigo Valença (primeiro-secretário), Henrique Suassuna (primeiro-tesoureiro) e Rafael Guerra (diretor de Comunicação e Eventos).
Os gestores governamentais trabalham focados no PDCA (Plan-Do-Check-Adjust), sigla em inglês para Formulação, Implementação, Monitoramento e Avaliação; um método interativo de gestão de quatro passos para controle e melhoria contínua dos processos e produtos.
O trabalho desses profissionais tem fundamental importância para ações chave do Estado, como o Modelo de Gestão, Mapa da Estratégia, Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), Escritório de Projetos, seminários do Todos por Pernambuco, Pacto pela Vida, Pacto pela Educação, Pacto pela Saúde, Pernambuco 2035, além da formulação das leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA).
Para cada um dos passos do PDCA há uma gama de atividades. Os gestores que atuam na área de Formulação trabalham na formatação do orçamento do Estado, incluindo a elaboração da LDO, LOA e PPA; bem como a criação do Mapa da Estratégia, do Pernambuco 2035 (que vai pensar as ações do Estado em um horizonte de 20 anos) e realização dos seminários do Todos por Pernambuco – isso inclui também a síntese do material recolhido nas rodadas promovidas nas 12 Regiões de Desenvolvimento do Estado.
O passo Implementação arregimenta os gestores governamentais que atuam em programas como o Pacto pela Vida, Pacto pela Educação e Pacto pela Saúde. No Monitoramento ocorre o acompanhamento das metas prioritárias em reuniões comandadas pelo próprio governador. Encerrando o PDCA, no passo Avaliação é feita a criação e análise de indicadores econômicos, sociais e para uma melhor gestão de resultados do Estado.
“Nosso papel é imprescindível para que seja possível entregar os resultados que a população tanto precisa. A contribuição de cada um dos gestores vem sendo fundamental nas mudanças positivas; mas temos certeza que este processo está apenas no início. Fica evidente que o fortalecimento das carreiras de Gestão é a consolidação de uma Política de Estado, e não somente de um Governo”, pontua Newton Cerezini.
EXPANSÃO – Para além do que preconiza o PDCA, os Gestores Governamentais dão suporte à Secretaria estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) na gestão do FEM e Escritório de Projetos, idealizados para ajudar as prefeituras na concepção dos planos de trabalho visando recursos do fundo, e no planejamento estratégico de outras secretarias que formam a máquina governamental. Os gestores ainda atuam na captação de recursos para políticas públicas e no desenvolvimento contínuo do Modelo de Gestão.