O PL escolheu Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para presidir a Comissão de Segurança Pública do Senado, em articulação com Davi Alcolumbre (União-AP), que deve assumir a presidência da Casa.
A nomeação de Flávio Bolsonaro à frente de uma comissão estratégica reflete o esforço do partido,visando as eleições de 2026, para fortalecer sua base e garantir protagonismo nas discussões.
O colegiado atualmente é presidido por Sérgio Petecão (PSD-AC). A manobra pela projeção do PL na Mesa Diretora do Senado ocorre em um momento em que as comissões do Senado ganham mais peso, com os R$ 15 bilhões em emendas que podem ser distribuídos entre estados e municípios.
O acordo de Davi Alcolumbre com os partidos é que as legendas de maior porte – como PSD, MDB, PL e PT – terão direito a indicar a presidência de duas comissões no Senado. Esse arranjo reflete a distribuição de poder entre as principais forças políticas da Casa, com cada partido buscando garantir posições estratégicas para avançar suas agendas e fortalecer sua atuação nas discussões legislativas.
O PL também assume a Comissão de Infraestrutura, com Marcos Rogério (PL-RO) na presidência, um colegiado chave para a sabatina de indicados a agências reguladoras e uma área que exige negociação com a oposição. Já a base aliada do governo garantiu a presidência de duas das três principais comissões do Senado.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) comandará a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), enquanto Renan Calheiros (MDB-AL) ficará com a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que tem peso nas discussões sobre a política econômica do governo.
A Comissão de Relações Exteriores, que também está entre as mais disputadas, será presidida por Nelsinho Trad (PSD-MS)
Por fim, a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, responsável pela maior parte das emendas, será presidida pela senadora Professora Dorinha (União-TO), também alinhada ao grupo de Davi Alcolumbre.
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