O senador Fernando Bezerra Coelho participou, nesta segunda-feira pela manhã, de um seminário promovido pelo PSB para os prefeitos eleitos em 2016, realizado na cidade de Gravatá (Agreste). Os socialistas conquistaram 70 das 184 cidades pernambucanas, saindo da disputa eleitoral como a legenda mais forte no Estado. Participaram do evento o presidente nacional da sigla Carlos Siqueira, o governador Paulo Câmara, o presidente estadual Sileno Guedes, o presidente da Fundação João Mangabeira Renato Casagrande, deputados federais, estaduais e secretários.
O seminário começou com uma apresentação da professora Tânia Bacelar sobre o momento e as perspectivas da economia brasileira, seguido de uma leitura mais aprofundada do quadro estadual. Ao final do painel de Tânia, Fernando Bezerra foi convidado a falar e se colocou à disposição dos futuros prefeitos, para ajudar no diálogo com a União. “Já fui prefeito, por três vezes, e sei que a maior cobrança é sempre em cima da gestão municipal. É nas cidades que as pessoas vivem e é dos prefeitos que elas exigem melhores serviços públicos. Estou pronto a ajudar todos os que me procurarem, porque sou senador de Pernambuco para ajudar a tirar obras do papel”, afirmou.
Sobre o desempenho das candidaturas socialistas, ele avaliou como positivo e afirmou que o momento é de unidade para a retomada do crescimento. “O PSB foi um partido vitorioso nestas eleições, fomos a terceira legenda que mais recebeu votos em todo o país. Aqui em Pernambuco conseguimos crescer, quando alguns apostavam que sem Eduardo Campos iríamos encolher. Não é hora de alimentar intrigas, temos que trabalhar para vencer os desafios de um ano que será difícil, mas de recuperação”.
Prefeito eleito de Petrolina, o deputado estadual Miguel Coelho (PSB) definiu o encontro como bastante proveitoso, por ampliar os espaços de debate entre os filiados. “Agora precisamos retribuir toda esta confiança depositada nas urnas com muito trabalho, que é a marca da nossa legenda. Há poucos dias estivemos em Brasília, levando projetos para Petrolina a 12 ministérios e ao próprio presidente Michel Temer. Também queremos compartilhar ações com o Estado, porque há muito o que fazer”, afirmou Miguel.
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