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O advogado e neto de ex-prefeito em Palmares, Mata Sul do Estado, Felipe Rodrigues, mais conhecido como Felipe de Chiquinho (sem partido) disse em entrevista a este blog que o atual Prefeito Junior de Beto (PP) orquestrou uma série de manobras para afastá-lo do pleito eleitoral de 2024 na sua cidade, quando à época ele estava filiado ao Solidariedade. Para ele, o que aconteceu nas eleições passadas foi algo totalmente antidemocrático e agressivo, para o qual até agora vem buscando explicação. “Praticamente não houve disputa. O que aconteceu em Palmares, foi um conjunto de manobras arbitrárias, que resultou no aborto da nossa candidatura, retirando assim, o direito de escolha do eleitor e a expectativa de mudança”, disparou.
“O que posso dizer é que o que fizeram conosco deixa visivelmente claro a insegurança desse atual gestor sobre a sua própria capacidade e o medo de perder o comando da cidade”, pontua. Felipe de Chiquinho destaca ainda que o município está cada vez mais empobrecido e que a população vem pagando um preço alto. “O povo está sem saída para a situação econômica, sem empregos e sem incentivo ao empreendedorismo”, lamenta.
De acordo com o advogado, sua esposa, a ex-vereadora Millena Melo, também foi vítima de táticas descaradas do atual prefeito para retirar ambos da disputa no último pleito em Palmares. Ele avisa que manterão dura oposição de agora em diante à atual administração. Uma das críticas feita por Felipe sobre a atuação do Prefeito é o não pagamento dos direitos da categoria dos professores. “O atual gestor concentra tudo em torno de seus interesses pessoais e da família. Não consegue sequer cumprir com o dever de prefeito, como por exemplo, pagar os precatórios do Fundef ao professor que tem direito e ainda reduziu os direitos dos servidores”, reclama.
“Há muitos anos eu e a minha esposa, a ex-vereadora Millena, militamos em Palmares, acreditando num projeto de libertação da polarização na cidade, mas infelizmente fui surpreendido com a retirada da nossa candidatura nos impedindo de participar do processo eleitoral”, lamenta. “Me senti injustiçado. Não apenas eu, mas o povo que abraçava e acreditava no nosso projeto, que queria mudança de governo e que desaprova a atual gestão. Eu não tive explicação da sigla por tal medida. Busquei explicações, pessoas, respostas, mas foram tentativas frustradas. A sensação foi de abandono e ficamos sem respostas”, assevera.
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