O deputado Alberto Feitosa (SD) apresentou Indicação na Tribuna da Alepe, na tarde de hoje, defendendo a criação de um Fundo de Garantia Social (FGS), proveniente dos recursos da exploração da Usina Nuclear, caso o empreendimento venha ser instalado em Itacuruba, Sertão do Estado. O objetivo é assegurar recursos para a população itacarubense em situações de saúde e educação voltadas para uso próprio ou para parentes de primeiro grau, bem como, utilizar o saldo para fins de Previdência Social. O parlamentar também sugeriu a criação de um Fundo de Investimento prevendo a aplicação dos recursos emobras sociais, ambientais e de infraestrutura como forma de contrapartida para a instalação da Usina Nucelar.
Na ocasião, Feitosa ainda defendeu a criação deuma PEC sugerindo que o Art. 216 da Constituição do Estado de Pernambuco que proíbe a instalação de Usinas Nucleares no Estado seja revisto. Itacuruba foi o município escolhido para receber o investimento por possuir condições excelentes de solo e por estar situada próxima ao sistema elétrico da Chesf.
A construção do empreendimento requer um valor de U$11 bilhões, o que equivale a R$45 milhões e o investimento deve gerar uma receita de uma únicausina nuclear chega a U$ 800 milhões de dólares por ano, equivalente a um valor significativo em receita para o Estado com arrecadação de ICMS para o Estado e cerca de R$ 160 milhões em ISS por ano para o município de Itacuruba.
De acordo com o parlamentar, mais de 50 países desenvolvidos no mundo já utilizam energia nuclear como fonte de energia. Além de gerar energia limpa,ou seja, sem emissão de gases de efeito estufa, a instalação da usina será de progresso e desenvolvimento para a região, estimulando a geração de empregos e a chegada de novos empreendimentos na localidade.
Quanto aos riscos e benefícios desta instalação, o próprio Ministério de Minas e Energia assegura que a energia Nuclear é segura. Segundo estudos realizados nos Estados Unidos e publicados na Revista Forbes em 2012, a energia nuclear é a mais segura de todas as outras formas de energia, incluindo a eólica e a solar, por conta do baixo índice de mortalidade.
Na defesa do projeto, o deputado destacou que, existem cerca de 450 usinas espalhadas pelo mundo e 225 reatores em cinqüenta países , o que representa 0,41 de probabilidade de acontecer acidentes. Até o momento apenas três acidentes nucleares aconteceram em todo o mundo, são eles: Three Mile Island (EUA), Fukushima (Japão) e o de Chernobyl (Ucrânia).
Após a reunião plenária, Feitosa também recebeu o especialista em energia e membro da Academia Pernambucana de Engenharia e coordenador das ações Eletronuclear da Região Nordeste, Carlos Mariz e o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Mário para debater sobre o uso da energia nuclear.
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