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Em Angelim, agreste pernambucano, cidade que tem, historicamente, campanhas políticas acirradas, mas, realizadas sempre em paz, com respeito e harmonia, esse ano, infelizmente, a violência tem reinado.
No domingo passado, apoiadores do candidato a prefeito Caíque tentaram impedir que um arrastão do grupo de Marquinhos Calado seguisse e, além disso, partiram para a agressão contra Itla Campos, candidata a vice-prefeita na chapa, sendo imediatamente impedidos pelos correligionários. O candidato Caíque não se manifestou sobre o assunto, sendo bastante criticado pela falta de posicionamento.
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Durante a semana, mais selvageria nunca vista na história política de Angelim. Apoiadores de Caique, bateram em um veículo propositalmente e agrediram fisicamente um angelinense, militante do partido da oposição, conhecido por Pai Neném, que no momento estava com suas filhas crianças no veículo. Mais uma vez, o candidato Caíque não se manifestou pessoalmente sobre o triste episódio.
Diversos boletins de ocorrência foram realizados, sendo as investigações conduzidas pela Polícia Civil.
É importante que as autoridades tenham uma atenção especial por Angelim para não acontecer novos fatos de violência, e que as lideranças políticas ajudem a superar esse momento.
A polícia militar comunicou à Justiça Eleitoral quanto a carência de efetivo para garantir a segurança de ambos os lados em virtude do alto nível de acirramento. Posteriormente, o comandante do 9º BPM, em Garanhuns, Guilherme Bispo, garantiu que reforçaria o efetivo da Polícia Militar em Angelim, resguardando a ordem e a segurança para realização dos atos políticos.
Entretanto, a Justiça Eleitoral tendo em vista os últimos acontecimentos, avaliou o alto risco da realização de eventos simultâneos, determinado, que neste domingo, apenas a coligação do candidato Caíque realize comício.
O momento é de medo em Angelim e a paz precisa ser reestabelecida.
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