Combate à seca e prevenção contra enchentes na mesma pauta. Nesta segunda-feira (24/12), o governador Eduardo Campos e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, assinaram termos de compromissos para a construção do Ramal do Agreste e das barragens de Igarapeba e Barra de Guabiraba. A solenidade aconteceu na Sede Provisória do Governo, no Centro de Convenções.
O primeiro termo prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão para o Ramal do Agreste, que terá extensão de 71 km, fazendo a ligação entre o Eixo Leste da Transposição com a Adutora do Agreste. Mais de 2 milhões de pessoas serão beneficiadas com o projeto. “É uma obra pujante, a obra da década, que vai tirar as amarras para que o Agreste possa crescer e se desenvolver. Estamos pensando 50 anos na frente”, ressaltou o governador.
Já as barragens fazem parte do PAC Prevenção, a de Igarapeba orçada em R$ 99 milhões, e, a de Barra de Guabiraba, em R$ 61 milhões. Ambas projetadas para conter novas cheias, como as que ocorreram em junho de 2010 e atingiram mais de 90 mil pessoas. “Pernambuco não ficou só no emergencial. As inundações na Mata Sul estão com os dias contados com esse conjunto de barragens”, disse Fernando Bezerra Coelho.
A Barragem de Igarapeba terá capacidade para 68,25 milhões de m3, complementando o sistema de contenção do Rio Una. Quase 170 mil pessoas serão contempladas com a ação. A de Barra de Guabiraba será erguida no Rio Serinhaém, segurando até 17 milhões de m3 e beneficiando 150 mil moradores da região. “São ações fundamentais para o controle das enchentes, que vão trazer a tranquilidade que a região necessita com relação às cheias”, explicou o secretário de Recursos Hídricos, Almir Cirilo.
Na ocasião, foi assinado ainda um termo de compromisso do PAC Equipamentos, um investimento de R$ 20,3 milhões para aquisição de sete conjuntos de máquinas para recuperação e perfuração de poços. No total, O PAC Equipamento vai liberar R$ 124,3 milhões para o semi-árido. “É uma parceria importante com o Governo Federal para que possamos legar outra infra-estrutura às futuras gerações”, afirmou Eduardo.
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