Dando continuidade ao desenvolvimento das ações realizadas em Gravatá, no Agreste, para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, realizou mais um mutirão, nesta quinta-feira (10). O local escolhido foi o distrito de Mandacaru, na zona rural, tendo como ponto de partida a Escola Municipal Intermediária João Paulo I. De lá, os estudantes do Ensino Fundamental, acompanhados pelos professores, profissionais da saúde e Comissão de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (CODECIPE), seguiram pelas ruas da comunidade.
No local, o interventor de Gravatá, Mário Cavalcanti, e a secretária de Saúde, Adelaide Caldas, acompanharam a iniciativa. “Estamos na luta contra esse mosquito que causa tantos problemas à nossa saúde. Ações nas escolas são de total importância porque levam informações aos estudantes que, posteriormente, acabam sendo nossos multiplicadores no combate ao Aedes Aegypti”, afirmou Cavalcanti.
“Esta ação é uma forma de prevenir a população para que, juntos, possamos acabar com os focos do mosquito que transmite essas doenças. Na cidade, além de prevenir, também estamos desenvolvendo um trabalho para tratas as pessoas que estão acometidas com Arboviroses”, destacou ela, ao reafirmar que, no Hospital Municipal Dr. Paulo da Veiga Pessoa foi inaugurado um ambulatório com uma equipe especializada para tratar, exclusivamente, das pessoas com sintomas da Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya.
Em parceria com a Prefeitura, desde o lançamento da campanha Gravatá na Luta Contra o Aedes Aegypti, em dezembro do ano passado, o major da Comissão de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (CODECIPE), Leonardo Rodrigues, destacou a importância de cuidar, também, da zona rural do município. “Sabemos que o mosquito está em todo lugar e, não apenas, na cidade. Para combater esse agravante, a informação e educação da população é o principal meio para que possamos vencer essa batalha. A Defesa Civil do município e os agentes de saúde orientam os moradores para que eles possam tirar dúvidas e, assim, não deixar focos do mosquito dentro de casa”.
Camila Lemos, 13 anos, estudante do 8º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Intermediária João Paulo, participou da ação com a confecção de cartazes para uma exposição realizada na unidade de ensino. “Por mais que a gente seja informada pela TV, o acesso à informação nunca é demais. Já sabemos que devemos manter caixas de água bem tampadas, além de remover os entulhos das nossas casas. Na minha, eu e minha mãe já sofremos com o Zika Vírus. Não foi nada bom e, por isso, hoje temos o maior cuidado”, disse.