Por Antônio Campos
Em meu livro “Diálogos no Mundo Contemporâneo, por uma cultura de paz”, lançado em 2011, no Brasil e na sede da ONU , em Nova Iorque, já defendia que o diálogo e a tolerância são a chave para enfrentar os desafios do contemporâneo. Lá, antevir o ressurgimento dos extremismos e da direita facista. Hoje quero abraçar a diversidade, que mostra que somos diversos e, talvez por isso, a humanidade seja mais rica em possibilidades.
Estamos às vésperas de uma eleição em que um candidato é um risco real aos direitos das mulheres, negros, índios, homossexuais e pobres . Algumas de suas posições anteriores tenta agora dizer que é fake news para ganhar as eleições. Como cidadão e intelectual, tenho o dever de me posicionar e defender a democracia e a diversidade.
Na atualidade, paradoxalmente, estamos assistindo autocratas assumirem o poder legitimados pelas urnas, no mundo. E o Brasil corre o sério risco de seguir esse exemplo. A França, na política e na sua seleção de futebol de imigrantes, tem sido um símbolo de resistência e talvez por isso sofra tantos ataques dos fundamentalistas. Somos diversos, como diz o poema de Marcelo Yuka, “entre a revolta e a obediência, crescer com diferenças será sempre entender que o amor é a nossa maior forma de inteligência “.
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