Profissionais de enfermagem, entidades médicas e a comunidade em geral de Caruaru se uniram em protestos contra o possível fechamento da Maternidade Jesus Nazareno (Fusam). A unidade, referência em gestação de alto risco para 90 municípios de Pernambuco, atende uma população de cerca de 2,5 milhões de habitantes e possui programas importantes para mães e recém-nascidos.
O anúncio do governo do estado de direcionar os atendimentos para o Novo Hospital da Mulher do Agreste, ainda em construção, gerou críticas e preocupações. A enfermeira-obstetra e vice-presidente do Coren-PE, Thaíse Torres, argumenta que o Novo Hospital não suprirá a demanda, gerando sobrecarga e transferências para outras unidades.
“Quando a governadora, ainda em campanha, prometeu a ampliação da rede maternoinfantil, jamais foi mencionado o fechamento de unidades já existentes. E isso jamais apoiaríamos! Sabemos que apenas o Novo Hospital não será suficiente.”, afirma Thaíse.
O deputado estadual Gilmar Júnior endossou a causa e criticou a falta de diálogo do governo com a população. “É o momento da sociedade, dos políticos e dos profissionais de saúde unirem forças para mostrar ao governo que não compactuamos com essa decisão absurda. Precisamos ampliar a nossa rede de atendimento público de saúde e não fechar uma unidade que é referência no estado.”, disse.
A mobilização da comunidade e o apoio de políticos como Gilmar Júnior podem influenciar a decisão do governo. O futuro da Maternidade Jesus Nazareno ainda é incerto, mas a comunidade está atenta e disposta a lutar pela sua manutenção.
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