A sete dias da anunciada greve nacional da enfermagem, o deputado estadual Gilmar Júnior (PV), que é enfermeiro e presidente do Coren (Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco), segue numa semana de encontros com lideranças da categoria e com políticos, em Brasília. O objetivo é agilizar a edição da medida provisória para colocar em vigor a lei que define o piso da categoria. E, assim, evitar a paralisação.
O parlamentar se reuniu com o ministro da Pesca e da Aquicultura, André de Paula, que também é pernambucano. “A causa é justa. Eu quero ver isso na ponta acontecendo e também pelo respeito que eu tenho pelo trabalho que o deputado Gilmar Júnior, que é o representante da enfermagem na Assembleia Legislativa, vem desenvolvendo. Tudo o que eu puder fazer para facilitar o trânsito dele, junto à ministra da Saúde, a sua equipe e aos ministérios que participarão dessa decisão, eu farei. Quero reafirmar o meu compromisso com a luta pelo piso salarial da categoria; quero reafirmar o meu compromisso de apoiar todas as ações que estão sendo desenvolvidas pelo deputado Gilmar Júnior, em apoio à Enfermagem de Pernambuco.”, assegurou o ministro.
Entenda
A Lei 14.434 fixou um piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros: remuneração mínima de R$ 4.750 para enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor; auxiliares e parteiros, 50%.
Ela foi sancionada, em agosto do ano passado, pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, no mês seguinte, em setembro, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu suspender a lei, alegando que não havia previsão do impacto financeiro da medida para estados, municípios e hospitais.
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