Esta foi a primeira caminhada de rua de Daniel, que foi muito bem recebido pelos moradores da comunidade, juntamente com sua vice, Débora Albuquerque, candidatos a vereadores, amigos, familiares e militância.
“A primeira viz que estive aqui eu ainda era menino, acompanhava meu pai (João Coelho) que era candidato a prefeito, e hoje, passados 27 anos, fico muito triste de ver que nada mudou para melhor. A população continua morando na lama, em meio ao lixo, sem acesso a saneamento e à saúde, com suas crianças largadas, descalças e se entregando ao crack”, lamentou, emocionado. “Por isso escolhi esse local como o primeiro a dar atenção quando prefeito. Quero devolver a esperança a essas pessoas”.
Enquanto caminhava, muita gente reconhecia Daniel e dizia que estava com ele. “Eu gostei de saber que ele é candidato. Acompanhei o trabalho do pai dele e acompanho o dele também. Tenho fé que ele vai ser eleito”, disse a dona de casa Virgínia Barros, que nasceu na comunidade há 56 anos. “Com Daniel a gente sabe que pode cobrar o que ele promete, não acredito que ele vá fazer como os outros”, afirmou Josefa Carvalho, conhecida como Zezé, líder comunitária e uma das fundadoras da área.
A socióloga Débora Albquerque, vice de Daniel, se disse indignada em ver uma comunidade com tanta gente alegre tão abandonada. “Queremos transformar esse lugar”, declarou.
Bandeijão abandonado
Antes de começar a caminhada, Daniel parou em frente a um bandeijão inaugurado com alarde pela prefeitura na área, há seis anos, e que já se encontra abandonado, no Centro Público de Ecoomia Popular e Solidária Maria Luzinete da Costa. “Esse descaso com os mais carentes acontece em todo o Recife. A realidade é bem diferente dos discursos”, declarou.
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