Na primeira sessão após o fim do recesso na Assembleia Legislativa, o
deputado Daniel Coelho subiu à tribuna para cobrar um posicionamento da Casa em relação ao acordo feito pelo governo do Estado com representantes da Polícia Militar e dos Bombeiros, na ocasião da greve, ocorrida no primeiro semestre. Também em seu discurso, Daniel fez um apelo para que as secretarias estaduais de Administração e Defesa Social cumpram o cronograma
por elas estabelecido, no que se refere à convocação de dois mil
concursados da PM, na seleção realizada em 2009.
“Após muito debate, nós conseguimos, junto com os parlamentares da
Assembleia Legislativa, e com a compreensão das secretarias de
Administração e de Defesa Social, o compromisso da convocação de mais de dois mil policiais, que com certeza prestarão um serviço importante à
sociedade. Contudo, o que nós temos observado nos últimos três meses é uma dificuldade do governo em colocar um cronograma em funcionamento, que chegou a ser divulgado no no site da secretaria, mas depois o mesmo foi
negado. Há um compromisso na convocação desses dois mil jovens e
efetivamente o processo não está em andamento”, afirmou Daniel Coelho, que fez um apelo às duas secretarias para que o cronograma seja apresentado e cumprido. “Isso vai dar tranquilidade a esses jovens para prosseguirem no seu processo seletivo e também à população de Pernambuco, por saber que vai poder contar com mais dois mil novos profissionais colaborando na difícil luta pela segurança pública”.
Em relação ao acordo feito por governo do Estado, deputados estaduais e lideranças da PM e do Corpo de Bombeiros, Daniel afirmou que é preciso que haja o cumprimento do que foi acordado a cobrou um posicionamento do Legislativo sobre a questão, afirmando que, com o retorno das atividades no
plenário, é importante ser retomado o debate.
“É importante que esta Casa se posicione e abra o debate relativo às
negociações que foram feitas entre juntamente com lideranças da PM e dos Bombeiros no final do processo de paralisação e de greve. Naquele momento, em que houve a intensa participação de deputados dessa Casa, como Alberto Feitosa, Waldemar Borges, Terezinha Nunes, entre vários outros, alguns acordos e entendimentos foram feitos. A principal conquista para os policiais naquela situação se deu em relação ao projeto de lei que
destravaria a promoção de cabos e soldados e praças de uma forma geral, que chegam a ficar 20, 25 anos na mesma patente. E dentro desse entendimento, o governo firmou o compromisso de enviar até o dia 30 de julho o projeto a esta Casa que resolveria essa situação”, lembrou Daniel Coelho, citando o clima de tensão ainda existente na tropa e a necessidade do cumprimento do acordo.
“O que a gente sente hoje é uma tensão entre os representantes da polícia e dos bombeiros, entre aqueles que compõem a tropa em relação a esse projeto. Estamos começando agora o semestre, essa Casa tem seu papel em dialogar e debater o assunto, mas o que precisamos fazer agora é realmente discutir. A Casa tem obrigação de debater o assunto, de analisar as propostas que estão sendo colocadas, porque o compromisso que foi feito entre Poder Executivo, representantes da polícia e deputados estaduais precisa ser cumprido”, enfatizou.
Por fim, Daniel lembrou que ninguém vai permitir o uso político deste
momento. “A sociedade pernambucana não vai permitir que usem este debate para se promover. Todos os envolvidos vão ter que juntar esforços para resolver esse impasse”, concluiu.
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