O mais recente voto proferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, tem gerado fortes críticas por parte dos apoiadores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cristiano Zanin, ex-advogado do petista, assumiu seu posto na Corte em 3 de agosto deste ano, sucedendo o magistrado Ricardo Lewandowski, que se aposentou em 11 de abril.
O influenciador e defensor fervoroso de Lula, Felipe Neto, expressou sua discordância em relação ao voto de Zanin em uma declaração publicada em seu perfil no ex-Twitter (agora X). “Defenderei o voto no Lula em 2022 até a morte, mas classifico esse como seu maior erro até agora”, afirmou. A nomeação de Zanin como ministro foi o cerne da sua crítica.
Zanin, também membro do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável) de Lula, votou contra a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal durante um julgamento recente na Corte, que ocorreu na quinta-feira, 24 de agosto. Sua posição despertou indignação por parte de seus colegas do Conselhão, que consideraram o voto “imperdoável, inexplicável e inaceitável”.
A divergência em relação a essa decisão crucial ressalta as complexas dinâmicas políticas e ideológicas que permeiam o STF e o governo de Lula. Enquanto Zanin mantém seu voto sobre a descriminalização do porte de drogas, o debate sobre os limites das políticas de combate ao tráfico e uso de drogas pessoais continua a ecoar tanto dentro quanto fora do ambiente judicial.
Lucas Lourenço diz
Quem diria que Zanin seria muuuuito melhor que Lewandowski. Parabéns pela troca, Lula. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk