A Frente Popular que sustenta Eduardo Campos é composta por PSB, PDT, PT, PTB, PR, PP, PSC, PCdoB, PSD, PMDB, PRB, PSL, PSDC, PTN, PHS, PTC, PRP, PV, PEN e PTdoB, nada menos do que 20 legendas.
Muitas dessas legendas estão com Dilma Rousseff a nível federal como o próprio PSB, o PDT, o PR, o PP, o PSC, o PCdoB, o PSD, o PMDB, dentre outros. Com a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República, pode haver um conflito de interesses por parte dos partidos.
Dentre eles, além do PT obviamente, estão o PMDB que corre riscos de intervenção federal para prejudicar a vida de Eduardo Campos. O PR de Inocêncio Oliveira também fica numa sinuca de bico. O PSC de Lula Cabral idem. Já o PCdoB de Luciana Santos que largou o PT na disputa pela prefeitura do Recife no ano passado, dificilmente ficaria com o PSB no estado caso Eduardo seja candidato a presidente, afinal o PCdoB possui o ministério dos Esportes a nível federal.
O PP liderado por Eduardo da Fonte certamente não ficará com o PSB a nível local. O deputado federal sempre se mostrou arredio em relação ao seu xará governador. Pra completar, o PP comanda um dos principais ministérios do governo Dilma, o das Cidades.
Recentemente o PSD através de Guilherme Afif Domingos assumiu o ministério da Pequena Empresa, o que certamente amarrou o partido de Kassab. A nível local o ex-deputado André de Paula, presidente estadual do PSD, ainda não encontrou um lugar ao sol na Frente Popular, mesmo tendo uma boa quantidade de prefeitos, vereadores e deputados estaduais.
Não se sabe a engenharia de Eduardo Campos visando 2014, mas ele vai ter uma grande dor de cabeça para aglutinar esses partidos a nível local caso decida disputar o Palácio do Planalto no ano que vem.
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