BRASÍLIA – O Ministro da Educação, Camilo Santana, esteve presente na Câmara dos Deputados por solicitação das comissões de Educação, de Fiscalização e de Agricultura para prestar esclarecimentos sobre o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. O deputado federal Pedro Campos acompanhou o encontro e teceu elogios à retomada das políticas públicas na área da educação no país.
“Temos diversos avanços que devem ser comemorados, como a recomposição do orçamento para alimentação escolar, a reestruturação do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, o FNDE, a retomada de obras, a expansão do ensino de tempo integral, a renegociação do FIES, a Lei de Cotas. Foi um ano bastante positivo para a retomada de políticas públicas educacionais”, afirmou.
O parlamentar questionou sobre as novas diretrizes para o Ensino Médio, que estão sendo encaminhadas pela pasta. “Acredito que um dos grandes problemas do antigo Novo Ensino Médio era exatamente que ele não foi estruturado alinhado com o Novo Enem. Os prazos se atropelaram e o governo anterior não coordenou nada, muito menos na educação. Os alunos estão estudando uma grade curricular que não diz respeito ao que eles vão fazer na prova do Enem, por incompetência da gestão anterior”, afirmou.
O deputado ressaltou a importância de o novo Novo Ensino Médio pensar a transição entre os modelos, para que os estudantes não sejam prejudicados. Na ocasião, o parlamentar perguntou ao ministro o curso da proposta de uma bolsa permanência ou de uma poupança ensino médio como incentivo à permanência e à conclusão do ensino pelos estudantes.
O ministro teceu esclarecimentos sobre o tema. “Fizemos uma escuta com a comunidade escolar, principalmente envolvendo os estados, que é quem executa a política do Ensino Médio. A ideia do presidente Lula é garantir o melhor Ensino Médio para os jovens brasileiros. Não queremos perder nenhum jovem e, somada a essa reestruturação, vamos encaminhar a política do tempo integral e a política da bolsa poupança, para garantir que esse jovem possa sonhar com um futuro melhor”, afirmou o ministro.
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