Não há condições do PMDB ficar com duas vagas na chapa majoritária em 2018
Nas eleições de 2014 o ex-governador Eduardo Campos construiu a maior frente política da história de Pernambuco em torno de Paulo Câmara, e acabou emplacando dois nomes do PSB na chapa majoritária, tendo o próprio governador Paulo Câmara e o senador Fernando Bezerra Coelho, ambos conquistaram expressivas votações.
Paulo teve como vice Raul Henry, um velho amigo de Eduardo dos tempos de economia na UFPE, que serviu para agregar a Frente Popular. Jarbas Vasconcelos, por sua vez, entendeu o contexto histórico daquela disputa e abdicou de tentar a reeleição para o Senado, facilitando a vida de Eduardo, que tinha que contemplar Fernando por ter sido rifado da disputa pelo governo.
Passados dois anos, as articulações em torno do governador Paulo Câmara se voltam para a chapa majoritária de 2018, quando estarão em jogo duas vagas para o Senado, atualmente ocupadas por Armando Monteiro e Humberto Costa, ambos eleitos na chapa de reeleição de Eduardo Campos em 2010.
Jarbas Vasconcelos não esconde de ninguém o desejo de encerrar a carreira política como senador da República, pois não se adaptou com o ambiente da Câmara dos Deputados e pelo peso político dele, é impensável que o governador Paulo Câmara negue a vaga a Jarbas. Por isso só restaria uma vaga de senador, que hoje ainda é destinada ao ministro das Cidades Bruno Araújo caso o PSDB e o PSB marchem juntos no plano nacional.
Porém como a Frente Popular possui partidos robustos como o PP, o PR, o PDT, o Solidariedade e o PSD, é difícil que os partidos que compõem a frente aceitem que Jarbas e Raul Henry fiquem na chapa majoritária. O governador precisará chamar tanto Jarbas quanto Raul para saber quem dos dois figurará na majoritária, sob pena de abrir um racha sem precedentes na Frente Popular e consequentemente comprometer seu projeto de reeleição.
Saúde – A Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Recife, composta pelos vereadores Rogério de Lucca (PSL), Felipe Francismar (PSB), Benjamim da Saúde (PEN), titulares e Eduardo Chera (PDT) e Romero Albuquerque (PP) suplentes, se reuniu ontem para iniciar os trabalhos. Rogério de Lucca ficou com a presidência, enquanto Benjamim da Saúde assumiu a vice-presidência, ambos têm trabalho reconhecido na área.
Solicitação – O deputado Paulinho Tomé (PT) apresentou na Assembleia Legislativa de Pernambuco uma indicação para que a agência do Banco do Brasil do município de Tupanatinga que seja reaberta. De acordo com o parlamentar, o fechamento da agência para o público ocorreu em 2013, depois de um assalto e explosão de caixas eletrônicos.
Força – Apesar de terem ficado na suplência da Frente Popular em 2014, os deputados Antonio Moraes (PSDB) e Marcantonio Dourado (PSB) refizeram suas bases e de acordo com um interlocutor dos deputados na Alepe, suas chances de vitória em 2018 são infinitamente maiores do que as que eles tinham em 2014.
Telefonia – O prefeito de Bodocó, Túlio Alves, reuniu-se nesta segunda-feira (20), em Recife, com o diretor de Relações Governamentais e Institucionais da Tim Nordeste, Felipe Leão. O gestor reivindicou à operadora uma urgentemente melhoria na cobertura do sinal, bem como a implantação da tecnologia 3G no município. Na oportunidade, Felipe Leão garantiu ao prefeito a resolução do problema, além da instalação da tecnologia 3G até o dia 31 de julho deste ano.
RÁPIDAS
Socorro – O vereador do Recife Romerinho Jatobá (PROS) apresentou um projeto de Lei que autoriza os motoristas de ônibus a colocar através de uma espécie de botão do pânico, a frase: “Socorro, assalto” no letreiro dos coletivos. A medida apesar de simples pode ser bastante eficaz num momento de explosão das ocorrências de assalto a ônibus na capital pernambucana.
Desistência – O deputado federal Adalberto Cavalcanti (PTB) não se adaptou com o ambiente da Câmara dos Deputados em Brasília e por isso desistiu de concorrer à reeleição em 2018. Seu destino será a Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde ele exerceu um mandato entre 2011 e 2014.
Inocente quer saber – Quantos processos o ex-presidente Lula responderá até o fim da sua vida?
William Pontes diz
O que significa não se adaptar ao ambiente da Câmara.
Alfredo Golmann diz
A frase ” não se adaptou “, é apenas pano de fundo. Ele, chegou em Brasília e percebeu o que é ser baixo clero.