Marília Arraes: a rebelde sem causa
Em meados de 2005, com o falecimento de Miguel Arraes, muitos consideravam o arraesismo superado em Pernambuco. Foi quando Eduardo Campos começou do zero e disputou o governo de Pernambuco em 2006, que acabou vencendo. Naquele pleito destacava-se uma militante aguerrida, inteligente e de boa retórica, era Marília Arraes. Com a vitória de Eduardo, Marília assumiu um cargo na secretaria de Juventude do estado, e se colocou como pré-candidata a vereadora do Recife. Na eleição de 2008, disputou e venceu com mais de 10 mil votos o seu primeiro pleito. O teste das urnas foi realizado com louvor. A partir de 2009 quando assumiu o mandato, nos deparamos com uma vereadora pouco atuante, tipo aqueles jogadores de futebol que fogem das principais jogadas. A única vez que Marília conseguiu um holofote foi com a tentativa desastrada de organizar o espaço público com um projeto de Lei que ela acabou não levando adiante. Nas eleições de 2012 o seu mandato apagado já obteve reflexos na sua votação, quando alcançou 8 mil votos na reeleição. Com a vitória de Geraldo Julio no Recife, subiu ao primeiro escalão do prefeito e assumiu a secretaria de qualificação profissional. Deve ter alcançado alguns resultados sim, mas a impressão foi que a vereadora Marília Arraes foi um fiasco no cargo de secretária. Pelo menos suas ações não tiveram reverberação na mídia e na sociedade. Renunciou ao cargo de secretária almejando disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Acabou sofrendo uma brutal fritura do próprio PSB. Decidiu desistir da candidatura e saiu atirando contra a cúpula do partido. Quando se esperava que ela iria mergulhar, dado o desgaste que ela enfrentou dentro do partido, eis que surge a vereadora empunhando a bandeira do Ocupe Estelita, apenas para surfar na onda desse movimento. Já que ela não apresentou qualquer projeto ou realizou qualquer audiência pública sobre o tema durante os seus seis anos de mandato na Casa José Mariano. Aparecer como defensora do Ocupe Estelita mais uma vez colocou em xeque a postura de uma pessoa que almeja ser muito mais do que uma vereadora do Recife. Ela ficou esse tempo todo em silêncio para só agora querer vestir a camisa? Soou mal, muito mal!
Marinaldo Rosendo – Não se sabe o motivo, mas a informação que chegou é que o ex-prefeito de Timbaúba Marinaldo Rosendo desistiu de se candidatar a deputado federal. Parece que nem sua irmã, Balazinha, será candidata pelo PDT.
Socorro Pimentel – Filiada ao PSL, Socorro Pimentel é esposa do deputado Raimundo Pimentel (PSB). Ela foi registrada na chapinha PSL/PRTB/Solidariedade e surgiu a informação que pode substituir o marido. Uma fonte ligada ao socialista negou esta possibilidade, mas onde há fumaça, há fogo.
Raimundo Pimentel – Há quem fale dentro do PSB que o deputado Raimundo Pimentel possa apoiar a candidatura de Armando Monteiro. Mas isso só será efetivado se a candidatura de Socorro for viabilizada.
Osvaldo Coelho – Aos 82 anos, Osvaldo Coelho tem uma longa história em defesa do sertão do São Francisco. Foi deputado federal até 2006. Porém, pode ser candidato novamente nesta eleição pelo DEM.
RÁPIDAS
Terezinha Nunes – A tucana está com sérias dificuldades de se reeleger. Já não seria fácil, com o falecimento de Sérgio Guerra, a situação dela ficou uma missão quase impossível.
Rodrigo Novaes – Candidato a reeleição pelo PSD, Rodrigo Novaes precisará de aproximadamente 37 mil votos. Na eleição passada obteve quase 28 mil votos. Para isso fez boas dobradinhas com Betinho Gomes, candidato a deputado federal, inclusive em Jaboatão.
Inocente quer saber – Com R$ 142 mil dá pra comprar a casa que Eduardo Campos mora em Dois Irmãos?
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