Bom senso precisa prevalecer na reforma da Previdência
O Brasil vem discutindo a reforma da Previdência há dois anos, e ainda não efetivou a reforma porque quando estava prestes a reformá-la, tivemos o escândalo de Joesley Batista que não foi suficiente para derrubar Michel Temer, mas inviabilizou a reforma, que poderia ter ajudado o Brasil a recuperar sua economia de forma mais efetiva.
No governo Bolsonaro, desde que se iniciou em janeiro, que o tema Previdência virou a febre do momento, uma vez que não há a menor condição de o país retomar a economia se gastar mal seus recursos com a Previdência. O rombo dela chegará a R$ 300 bilhões em 2019 e se nada fosse feito, muito em breve faltariam recursos para pagar salários e aposentadorias dos brasileiros. Mas graças ao presidente Bolsonaro, ao ministro Paulo Guedes e deputados responsáveis, ela avançou de forma efetiva e está na iminência de ser votada no Congresso Nacional.
O que está em jogo neste momento é um ponto crucial, que é a possibilidade de estados e municípios ficarem de fora da reforma que poderá ser aprovada pela Câmara dos Deputados para seguir ao Senado. Isso está sendo possível porque alguns governadores, sobretudo os de esquerda, preferiram adotar o discurso fácil e jogar para a plateia a situação da reforma, agindo como se ela não fosse necessária.
O fato é que o cabo de guerra entre deputados e governadores poderá criar distorções significativas nas previdências estaduais e municipais, e consequentemente contaminando uma situação que poderá ter sua página virada com uma aprovação de uma reforma que contemple união, estados e municípios. É importante que os governadores dividam o ônus da votação declarando apoio irrestrito à reforma, bem como é fundamental que deputados entendam que jogar a bomba para estados e municípios colocará em xeque a efetividade da reforma e possibilitará graves distorções entre estados e municípios.
O entendimento é o melhor caminho para todos, pois a União poderá economizar cerca de R$ 1,2 trilhão, enquanto os estados economizarão R$ 350 bilhões. Esse dinheiro ajudará os entes federativos a retomar investimentos públicos e consequentemente voltar a girar a economia.
Medicamentos – O conselheiro Carlos Porto expediu um “alerta de responsabilização” ao secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, para que a Farmácia do Estado regularize, até o dia 31 de julho, o estoque de medicamentos “no nível mínimo de 80% de abastecimento”. A determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi expedida após um pedido do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO). A falta de medicamentos tem sido também pauta da oposição na Assembleia Legislativa.
Educação – Vice-presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alepe, o deputado estadual Professor Paulo Dutra (PSB) participa nesta sexta-feira do 1º Encontro Nacional dos Presidentes e Vice-Presidentes das Comissões de Educação das Assembleias Legislativas, que será realizado em Florianópolis, Santa Catarina. Além de representantes dos 22 colegiados parlamentares estaduais de educação do Brasil, o senador Dário Berger e o deputado federal Pedro Cunha Lima, presidentes das comissões de educação do Congresso Nacional, também estarão presentes. O evento será promovido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e terá como anfitriã a deputada estadual Luciane Carminatti.
Rompimento – O vice-presidente da Câmara Municipal de Agrestina, vereador Paulo Sargento, anunciou o rompimentos com o prefeito Thiago Nunes, e sinalizou apoio à ex-prefeita Cafmen Miriam para as eleições de 2020. O prefeito Thiago Nunes vem enfrentando uma série de dificuldades nos últimos meses e a perda do vereador Paulo Sargento para a oposição reforça a possibilidade dele não fazer o sucessor no ano que vem.
Kaio Maniçoba – O ex-deputado federal Kaio Maniçoba que ficou na primeira suplência em 2018, tem sido incentivado por amigos a disputar um mandato de vereador do Recife em 2020. Dos mais de 60 mil votos obtidos, Kaio conquistou quase 6 mil na capital pernambucana, o que lhe credenciaria para tentar uma cadeira na Câmara Municipal do Recife pelo Solidariedade.
RÁPIDAS
Demandas – O deputado estadual Diogo Moraes (PSB), vice-líder do governo na Alepe, esteve reunido com o Secretário de Governo da Prefeitura do Recife, João Guilherme Ferraz. Na ocasião, falaram sobre a realização de ações na capital pernambucana com o apoio do parlamentar. Diogo levou pleitos de todas as regiões de atuação dos vereadores Aerto Luna (PSB), Alcides Teixeira Neto (PRTB) e Natália de Menudo (PSB).
Governador – Se porventura confirmar o favoritismo do sucessor do prefeito Geraldo Julio em 2020 na disputa pela prefeitura do Recife, ele deverá, tão logo deixe a prefeitura, se preparar para disputar o governo de Pernambuco. Se vencer em 2022, Geraldo se juntará a Jarbas Vasconcelos, Miguel Arraes e Joaquim Francisco, que foram governadores depois de passarem pela prefeitura do Recife.
Inocente quer saber – A oposição segue sem nomes competitivos para disputar a prefeitura do Recife em 2020?
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