Michel Temer consegue recolocar economia nos trilhos
Passados quase dez meses de quando assumiu a presidência da República com o impeachment de Dilma Rousseff, Michel Temer segue embaraçado com a operação Lava-Jato por fatos que ocorreram antes dele chegar ao cargo, também precisou substituir nada menos que sete ministros, porém no âmbito da relação com o Congresso Nacional e principalmente a respeito da economia, o governo Temer é praticamente impecável.
No Congresso absolutamente todas as matérias de interesse do governo, sobretudo as principais que tratavam da PEC do Teto dos Gastos Públicos por exemplo, foram aprovadas com larga maioria, demonstrando a coesão da base de sustentação do governo, o que facilita absolutamente o êxito de Michel Temer.
Na economia, o presidente Michel Temer através do ministro da Fazenda Henrique Meirelles, também tem obtido praticamente 100% de aproveitamento, pois o governo já conseguiu trazer a inflação para dentro da meta e caminha a passos largos para deixá-la no centro da meta de inflação. A taxa Selic, que é a taxa básica de juros, já teve reduções significativas e há uma forte possibilidade de concluir 2017 com apenas um dígito, fato que há muito tempo não se via.
O dólar segue num valor aceitável perante o real, e para completar em janeiro o país atingiu o melhor resultado das contas públicas para o mês desde 2013, com superavit primário de R$ 18,6 bilhões. Os sinais apontam para uma retomada da economia e que em breve o desemprego que ainda é alto vai começar a cair.
Com praticamente o período de uma gestação, Michel Temer mais uma vez mostrou que o grande problema da economia brasileira se chamava Dilma Rousseff, e que efetivamente o pior da crise econômica já passou.
Resposta – Após palavras irônicas de Daniel Coelho a respeito da segurança pública, o secretário Felipe Carreras não deixou barato respondendo à altura o tucano dizendo que o assunto não pode ser tratado com demagogia.
Agenda – Candidato majoritário em 2018, o ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB) intensificou sua agenda em Pernambuco. A ordem é visitar todas as regiões do estado para se fazer conhecido como político em ascensão em Pernambuco.
Postura – O senador Armando Monteiro (PTB) decidiu assumir uma postura mais incisiva em relação ao governador Paulo Câmara. Adversários em 2014, tudo leva a crer que eles estarão em lados opostos no ano que vem ainda que Armando não venha a disputar o governo.
Projeto – O deputado federal Severino Ninho (PSB) apresentou um Projeto de Lei que cria uma reserva de recursos no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para as cidades que possuem acervo tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Olinda e Igarassu.
RÁPIDAS
Corda bamba – Além de Terezinha Nunes e Gustavo Negromonte, que assumiram o mandato na condição de suplentes, nomes como Joel da Harpa, Dr. Valdi e Beto Accioly terão sérias dificuldades de reeleição em 2018.
PSOL – Com um quociente estimado em 100 mil votos para estadual e sem perspectiva de coligação com outros partidos, a situação de reeleição de Edilson Silva não é muito confortável, pois precisará ampliar a votação e contar que muitos nomes do partido tenham votações expressivas para servir de cauda pra ele.
Inocente quer saber – Já que Daniel Coelho não gosta dos governos do PSB, por quê aceitou ser candidato a deputado federal na coligação do governador Paulo Câmara em 2014?
William Pontes diz
Em qual trilho encontra-se a economia? Perspectiva de crescimento ainda remota? Inflação controlada a custa de tremenda recessão. Superávit em Janeiro devido a postergacaoes de pagamentos, vida os gastos dos ministérios. Dólar em patamar baixo arrasando as exportações. Selic baixa ( para conter despesas) haja vista que os juros ao consumidor na estratosfera. Como economia nos eixos?
Alfredo Golmann diz
Enfim….Edmar, Vc faz a leitura coerente. Joel dá Harpa, terá dificuldades, pq o seu eleitorado são os policiais e basta o governo lançar “candidatos” da tropa, que fragmenta o eleitorado e Joel vai providenciar “buraco”. Dr. Valdi, é folclórico, a esposa é a deputada sem voto, mais é quem manda, enfim não terá sucesso. Beto Accyoli, deve a sua eleição a Jorge Alexandre, ex-prefeito de Camaragibe, o Jorge, não vai colocar, “um centavo” em Beto e tbm , não tem Mais a prefeitura. No geral, os três são ex-deputados em atuação.
William Pontes diz
Economia nos trilhos. 13 milhões de desempregados. Confiança da indústria cai, e o Brasil vai na folia sob o ritmo da percepção lyriana. Uma coisa lírica.