Uma presidente incapaz
Eleita em 2010 sob o prisma de ter sido uma gerentona, mãe do PAC, e outros adjetivos do período em que ocupou o ministério da Casa Civil, Dilma Rousseff foi vendida aos brasileiros como a pessoa capaz de conduzir os rumos do país. No exercício do mandato a partir de janeiro de 2011, parecia que a candidata do marketing do João Santana era a presidente que o Brasil precisava. Entre 2011 e 2013 Dilma voou em céu de brigadeiro, apesar de com poucos meses no cargo ela teve de enfrentar uma série de escândalos que derrubaram ministros.
As manifestações de junho de 2013 aconteceram no intuito de reclamar da construção de estádios quando o país enfrentava uma série de problemas cotidianos, como a falta de médicos, o alto preço das passagens sem um serviço de qualidade, defasagem na educação, etc. O resultado delas foi imediato, nas primeiras pesquisas de opinião a popularidade de Dilma Rousseff despencou abruptamente.
A farsa de que o Brasil estava elegendo uma gestora eficiente e capaz de comandar os rumos do país acabou num estalar de dedos. Mesmo com todos os desmandos do governo petista e a total falta de aptidão de Dilma para um cargo tão importante, os eleitores brasileiros optaram por dar mais quatro anos ao PT, ora por incompetência da oposição, que não soube falar para os brasileiros, ora pela competência do marqueteiro João Santana, que mais uma vez vendeu um país que não existia na propaganda eleitoral.
Bastou Dilma ser reeleita que a verdade, que já estava nos olhos dos brasileiros que não quiseram enxergar, veio à tona com requintes de crueldade. Aumento de tarifas, inflação, estagnação econômica, desemprego, etc. Hoje temos um país afogado no caos e na lama, e uma presidente completamente incapaz de liderar o país rumo a uma saída da crise. Apesar de ter recebido 54 milhões de votos em 2014, hoje Dilma não pode mais sair em público sem um forte aparato de segurança, não pode aparecer em eventos públicos que é vaiada e não pode aparecer na televisão que é alvo de panelaços.
Seria cômico se não fosse trágico imaginar que Dilma ocupará o cargo de presidente por mais 34 meses. Até lá a tendência é que o Brasil seja atrasado por muitos anos, e o custo dos oito anos de Dilma seja muito alto não só para o próximo presidente mas também para os brasileiros e sobretudo para as futuras gerações. O legado deste governo é o pior possível. Se no governo de Juscelino Kubitsheck a meta eram 50 anos de crescimento em 5, no de Dilma retrocederemos 80 anos em 8.
CPMF – O Palácio do Planalto quer a todo custo empurrar a volta da CPMF para suprir parte do rombo que o governo Dilma deixou no país. Porém, como é um governo sem credibilidade perante a sociedade, os deputados e senadores já sinalizaram que são absolutamente contra a volta de mais um imposto. Prova disso foi a sonora vaia que a presidente levou na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional quando falou do tema.
Anderson Ferreira – O deputado federal Anderson Ferreira (PR) segue animado com a sua pré-candidatura a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, chegando a afirmar que não tem a menor possibilidade de recuar do projeto. Além de Anderson, estão na disputa com suas pré-candidaturas postas Conceição Nascimento (PSDB), Edmar de Oliveira (Solidariedade), Heraldo Selva (PSB) e Mirtes Cordeiro (PPS).
Humberto Costa – Como ninguém está querendo a prerrogativa de defender o PT e o governo Dilma no Senado, o senador pernambucano Humberto Costa foi mantido por mais um ano como líder do PT no Senado. Humberto estava disposto a organizar o partido em Pernambuco e tentar pavimentar a sua reeleição de senador em 2018, mas pelo visto foi obrigado a continuar tentando defender o indefensável governo Dilma.
Panelaço – A presidente Dilma Rousseff utilizou a cadeia nacional de televisão para falar sobre os cuidados com o mosquito Aedes Aegypt e evitar doenças como Febre Chikungunia e Microcefalia, que é causada pelo Zika vírus. A rejeição à presidente é tão grande que nem mesmo num assunto importante ela conseguiu ser ouvida pela população, que nos quatro cantos do Brasil realizou panelaços enquanto ela esteve em cadeia nacional.
RÁPIDAS
Jayme Asfora – O secretário de Juventude e Qualificação Profissional Jayme Asfora, que é vereador licenciado, é mesmo o mais cotado para substituir Luciano Siqueira no posto de vice na chapa de reeleição de Geraldo Julio. Há quem afirme que a escolha por Jayme já seja prego batido e ponta virada.
Carlos Geraldo – Um dos nomes cotados para compor a chapa encabeçada por Silvio Costa Filho (PTB) para prefeito do Recife em outubro é o do secretário de Alto Rendimento do ministério dos Esportes Carlos Geraldo (PRB), que nas eleições de 2014 obteve 56.597 votos para deputado federal.
Inocente quer saber – Pedro Eurico chega até a quarta-feira de cinzas no cargo de secretário de Justiça e Direitos Humanos?