Eventual cassação de Temer coloca mais lenha na fogueira da crise brasileira
O Ministério Público Eleitoral sugeriu a cassação de Michel Temer reeleito vice-presidente da República em 2014 e a inelegibilidade de Dilma Rousseff, cuja decisão deverá ocorrer no pleno do Tribunal Superior Eleitoral, mas há um entendimento do relator de que efetivamente houve abuso de poder econômico para que ocorresse a vitória da dupla Dilma/Temer em 2014.
O modus operandi instituído pelo PT colocou em xeque a estabilidade do país, uma vez que o sistema político brasileiro apodreceu de forma nunca antes vista na história do Brasil, pois a corrupção atingiu limites inaceitáveis e trouxe como consequência uma crise política, ética e moral sem precedentes em nosso país.
Caso o pleno do TSE escolha pelo caminho da cassação da chapa vitoriosa de 2014, o presidente da Câmara Federal deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ) assume a presidência da República interinamente até ser eleito indiretamente o próximo da República. Porém, assim como Dilma e Temer, Rodrigo é citado na Lava-Jato, bem como vários parlamentares de muitos partidos e alguns ministros do atual governo. Ou seja, ninguém tem legitimidade moral para assumir o cargo mais importante do país, portanto a instabilidade que aconteceu com Dilma e acontece com Temer, permanecerá até 2018 quando os brasileiros irão às urnas para escolher o próximo comandante do país.
No momento em que o Brasil dava sinais de recuperação do caos político e econômico em que foi colocado, essa ação no TSE gera mais instabilidade e deixa o país numa sangria sem precedentes, enquanto a crise permanece, ninguém consegue encontrar um caminho, e neste jogo todo mundo sai derrotado, sobretudo o povo brasileiro que é o mais afetado pelos problemas que tomam conta do nosso país.
Posse – A procuradora Germana Laureano, que atua no TCE de Pernambuco, toma posse como diretora da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON), nesta quinta-feira em Brasília. Como presidente, assume o procurador Júlio Marcelo, do TCU, que ficou conhecido nacionalmente ao depor no processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
Abandono – A prefeitura de Joaquim Nabuco, na Mata Sul do estado, comandada pelo prefeito Neto Barreto (PTB) abandonou a saúde do município, é o que denuncia o sindicato dos auxiliares e técnicos de enfermagem do estado de Pernambuco. Está faltando materiais hospitalares e há uma precarização do trabalho dos profissionais de saúde do município, num verdadeiro descaso com os profissionais sobretudo com a população que confiou o voto no prefeito.
Compesa – Na cidade de Sertânia, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou os serviços de terraplanagem para a construção da Estação Elevatória de Água Bruta (EEAB) 1 do Sistema Adutor do Moxotó. A obra é a primeira ligação do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco com o Agreste pernambucano, e foi a alternativa encontrada pela companhia e governo do Estado para antecipar a chegada das águas do ‘Velho Chico’ na região, a mais castigada pela seca que já perdura seis anos consecutivos.
Destino – Os rumores sobre o futuro do ex-prefeito João Paulo se avolumaram nos últimos dias após a informação de que ele realmente deixará o PT no dia 10 de abril. Após conversa com o governador Paulo Câmara e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira, o destino que se comenta do ex-prefeito do Recife pode ser o PR.
RÁPIDAS
Odacy Amorim – O ex-prefeito de Petrolina e deputado estadual Odacy Amorim, assim como João Paulo, está de malas prontas para sair do PT. Seu futuro partido é uma incógnita, mas uma coisa está sacramentada, seu destino partidário ocorrerá em perfeita sintonia com o senador Fernando Bezerra Coelho.
Fico – Considerado um dos melhores prefeitos de Pernambuco, sendo um dos poucos eleitos pelo PT em 2016, o prefeito de Serra Talhada Luciano Duque por enquanto continua no partido. Como não deverá ser candidato em 2018, Duque pode postergar sua saída do PT para abril do ano que vem para não fragilizar ainda mais a sigla.
Inocente quer saber – Rejeitado por Armando Monteiro, João Paulo e Paulo Câmara, qual será o futuro do PT em Pernambuco?
William Pontes diz
A crise no Brasil tem nome: Temer. Todos viraram patos, e só falta o pato mor Skaf – aquele que no Jabuti Temer pediu dinheiro- colocar os patos na rua.