Urnas de 2016 consolidaram Lula Cabral como maior liderança do litoral sul
Aos 61 anos de idade, o empresário Lula Cabral exercerá pela terceira vez o mandato de prefeito do Cabo de Santo Agostinho, tendo ocupado por dois anos o mandato de deputado estadual. Ele dará continuidade a um ciclo iniciado em 2004, quando se elegeu pela primeira vez para o cargo de prefeito, onde ele ou alguém apoiado por ele ocupou a prefeitura.
Nestas eleições houve um fator especial porque Lula derrotou pela terceira vez seguida e a segunda diretamente Betinho Gomes, filho do seu maior adversário político, o atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes por uma diferença de 23 mil votos, mesmo após a gestão de Vado da Farmácia ter sido um verdadeiro fracasso, mas isso não impediu que os cabenses entendessem que Lula merecia voltar a governar a cidade por pelo menos mais uma vez.
Com a abertura das urnas e a queda de políticos como Carlos Santana em Ipojuca, a vitória de Lula Cabral evidenciou a força que ele tem não só no Cabo como em todo o litoral sul, se consolidando como a maior liderança da região. É verdade que o cenário econômico atual é diferente do que Lula teve durante os oito anos da sua gestão, mas quem tem o dom de administrar se destaca nas horas fáceis mas também nas horas difíceis como a que ele vai ter que lidar a partir de janeiro de 2017.
Sem um adversário a altura no Cabo de Santo Agostinho basta que Lula Cabral faça uma gestão melhor do que a de Vado da Farmácia, que foi bizarra, para que ele não só consiga eleger dois deputados estaduais em 2018 como é seu plano como pavimentar a sua reeleição para 2020 quando poderá completar um ciclo de vinte anos e cinco vitórias eleitorais na cidade.
Confraternização – O vereador eleito do Recife Benjamin da Saúde (PEN) esteve presente na última terça-feira na confraternização do transporte complementar que ocorreu no Spettus Derby, ao lado do também vereador Davi Muniz (PEN), do deputado estadual Ricardo Costa (PMDB) e do prefeito Geraldo Julio. O futuro vereador afirmou que o transporte complementar é muito importante para a cidade e se colocou à disposição da categoria.
Banco do Brasil – O deputado Fernando Monteiro (PP) defendeu na Comissão de Finanças e Tributação a realização de audiência pública para que a direção do Banco do Brasil explique à sociedade a decisão de fechar agências em todo o País. Segundo ele, é importante o esclarecimento do banco, pois essa decisão atingirá dezenas de cidades e trará grandes transtornos, especialmente, aos pequenos municípios.
Educação – O ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) deve indicar o secretário de Educação de Jaboatão dos Guararapes na gestão do prefeito eleito Anderson Ferreira (PR). Além de José Carlos Campos que segue no páreo, o nome de José Fernando Uchoa Neto, uma das pessoas mais próximas do ministro, ganhou força nos últimos dias.
Ostracismo – Prestes a deixar a prefeitura de Petrolina, Júlio Lóssio deve cair num grande ostracismo porque apesar de ter sido um bom prefeito se mostrou um verdadeiro fiasco como político pois passou os oito anos da sua gestão criando arestas com quase todo mundo. Ele deverá se contentar com um mandato de deputado estadual em 2018 após a acachapante derrota nas urnas em 2016.
RÁPIDAS
Marco Aurélio – O vereador Marco Aurélio (PRTB) tem ganhado força para ocupar a primeira-secretaria da Câmara do Recife em janeiro junto com Eduardo Marques (PSB) que é prego batido e ponta virada para ser o presidente da Casa José Mariano pelo biênio 2017/2018.
Dono do mundo – O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) demonstrou quem é que manda em Brasília ontem após o Supremo Tribunal Federal mantê-lo no cargo de presidente da Casa apenas lhe afastando da linha sucessória presidencial. Uma verdadeira jabuticaba jurídica criada pelos ministros que certamente têm medo do todo poderoso Renan.
Inocente quer saber – Por quê a lei que funciona para Eduardo Cunha não funciona para Renan Calheiros?
Alfredo Golmann diz
Renan é mala e todos sabem. Porém,trm muito mais trânsito,que Cunha. E ainda, o caso de Cunha, foi juridicamente diferente. Claro que o STF, FEZ uma lambança.