Armando Monteiro voltou a fazer política
O senador Armando Monteiro se afastou abruptamente das articulações políticas no estado após a derrota para o governo de Pernambuco em 2014 e assumir o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Essa decisão fez muita gente que votou nele se desanimar com a sua liderança e acabou optando por se juntar ao PSB do governador Paulo Câmara.
Esse movimento mudou o curso com a queda de Dilma Rousseff da presidência da República pelo impeachment, e Armando enfim voltou a fazer política em Pernambuco. Adversário natural do governador Paulo Câmara pelo posto de líder da oposição no estado que as urnas lhe deram, Armando voltou a tomar gosto pelas articulações e tem feito o dever de casa visando 2018.
Em vez de manter uma aliança apenas com políticos ligados ao PT, Armando preferiu ampliar o leque, como em Jaboatão dos Guararapes, quando optou pela junção com o pré-candidato a prefeito pelo PR, deputado Anderson Ferreira. Em Petrolina possibilitou a postulação de Adalberto Cavalcanti, em Olinda ficou com Teresa Leitão, em Recife fez um afago a João Paulo, e em Caruaru poderá marchar com a tucana Raquel Lyra, que está cada vez mais distante do governador.
Armando inclusive, apesar de ter levado o seu grupo político a apoiar João Paulo, tem mantido uma ótima relação com o deputado federal Daniel Coelho, e caso ele vá ao segundo turno contra Geraldo Julio, o líder petebista levará toda sua tropa para o palanque tucano. Armando se deu conta que ainda que não venha a ser candidato a governador em 2018, precisará sair fortalecido das eleições municipais deste ano, porque o resultado da eleição dará a dimensão e o tamanho de Armando para 2018, definindo qual será o seu destino eleitoral.
Anúncio – O pré-candidato a prefeito de Petrolina, deputado estadual Miguel Coelho (PSB), concede entrevista coletiva nesta quinta-feira para anunciar o nome do pré-candidato a vice-prefeito de sua futura chapa. O encontro ocorre, a partir das 11h30, na rua Irmã Jerônima, 227, no Centro de Petrolina.
Cobrança – A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai solicitar à presidência da Casa a presença dos secretários de Administração, Milton Coelho, e da Fazenda, Marcelo Barros, para dar explicações sobre a saúde financeira do Estado e a situação dos servidores. O pedido será apresentado logo na volta dos trabalhos legislativos, na próxima semana.
Convenção – A convenção do Partido Verde será realizada no próximo sábado, 30, às 15h, quando será ratificada a candidatura de Carlos Augusto Costa à Prefeitura do Recife. O encontro ocorrerá na quadra do Colégio Equipe, à Rua Demóstenes de Olinda, Torre. Ex-candidato do PV à presidência, Eduardo Jorge chega na manhã do sábado para participar da reunião.
Floresta – O governador Paulo Câmara entrou no circuito para aparar as arestas entre a prefeita Rorró Maniçoba e o deputado estadual Rodrigo Novaes e possibilitar uma unidade da Frente Popular na cidade. O deputado federal Kaio Maniçoba também se movimentou neste intuito e permitiu a candidatura de Obadias Novaes (PSD) tendo como vice Izabella Maniçoba (PSB).
RÁPIDAS
Bom Conselho – O PSB de Bom Conselho realiza neste domingo, às 15h, a convenção municipal que oficializará o nome do prefeito Dannilo Godoy como candidato à reeleição no município. A solenidade ocorre na Escola Frei Caetano de Messina, na Praça com o mesmo nome, no Centro da cidade. São esperadas centenas de pessoas, entre elas candidatos a vereador, lideranças e a população em geral.
Priscila Krause – Com a aliança do DEM e do PMN, a deputada estadual Priscila Krause deverá ter como vice o ex-vereador Sergio Magalhães. Além disso os dois partidos deverão coligar na proporcional para conseguir eleger um vereador. A procuradora Noelia Brito e o oficial de justiça Rogerio Magalhães brigarão pela única vaga que a coligação poderá fazer.
Inocente quer saber – João Paulo, com o telhado de vidro que tem, conseguirá se manter em segundo lugar na disputa pela PCR?
William Pontes diz
Uma pergunta que não quer calar: aponte um político brasileiro que não tenha temhado de vidro? Todos, sem exceção, com suas manobras são sócios do dinheiro público. Com manipulação de verbas de gabinete, manipulação de convênio ou emenda parlamentares, com os acordos nas licitações, dispensas e exigibilidade e um sem números de atos que praticam dentro de uma ética canhestra. A diferença é que pouca a ações vem.a publico, e o resto fica nas coxias e sendo comentados entre os que são do ramo, inclusive jornalistas, e nos lares, nos bares e nas alcovas.