Uma surpresa chamada Geraldo Julio
Auditor do Tribunal de Contas do Estado, o administrador de empresas Geraldo Julio assumiu a secretaria de planejamento do primeiro governo Eduardo Campos, recebendo elogios dos mais variados políticos pela sua capacidade técnica. Em 2011 foi substituir Fernando Bezerra Coelho no desenvolvimento econômico, quando o hoje candidato a senador pelo PSB assumiu a integração nacional do governo Dilma Rousseff. Igualmente se saiu muito bem até que em maio de 2012 foi exonerado do cargo junto com Tadeu Alencar, Sileno Guedes e Danilo Cabral para ficar em stand by como possível candidato a prefeito do Recife pelo PSB. Acabou se tornando candidato e venceu a eleição no primeiro turno. Durante campanha foi apelidado e satirizado pelos dizeres: “Foi Geraldo que fez”. Quando assumiu em 2013 ninguém esperava muita coisa dele no âmbito político, já que ele nunca tinha sido sequer vereador. Porém, ao longo do tempo foi se revelando como, além de gestor competente, um político hábil. Ficou evidente quando concluiu a Via Mangue que recebeu com 60% da obra que se arrastou pelos doze anos do PT na prefeitura. Foi colocando ordem na casa e entregando ao povo obras e ações que melhoram efetivamente a vida das pessoas. Na inauguração da Via Mangue surpreendeu dizendo que não havia paternidade da obra pela prefeitura, estado ou federação, já que o dinheiro é do povo. E para o povo é que as coisas precisam ser feitas. Não pareceu demagogia por parte do socialista, já que o mesmo não disputa eleição esse ano e não precisa fazer média com ninguém. Foi uma feliz declaração que só corrobora a revelação que tem sido o prefeito do Recife, hoje considerado o segundo melhor prefeito do Brasil. A postura do prefeito da capital terá reflexos na campanha estadual, já que o PSB optou por lançar um desconhecido do grande público que é Paulo Câmara.
Luciana Genro – O senador Randolfe Rodrigues desistiu de ser candidato a presidente da República pelo PSOL. Com isso o partido lançará a ex-deputada e filha do governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro para o posto máximo da política brasileira.
Reeleição – O PT no intuito de demonizar FHC vez por outra sapeca críticas ao mecanismo da reeleição instituído em 1997. Porém, esquece que graças a ele foi possível Lula fazer dois mandatos e possibilita Dilma Rousseff de buscar mais uma chance de governar o país. A reeleição se mostrou eficaz e boa para a gestão pública como um todo. Discuti-la é um assunto que não cabe mais na pauta do país.
Aécio Neves – O senador Aécio Neves vem ganhando uma vantagem em relação a Geraldo Alckmin e José Serra, candidatos a presidente pelo PSDB nas últimas três eleições. Trata-se de defender o legado do governo FHC. O PSDB perdeu muito quando quis esconder o ex-presidente, que com erros e acertos, teve fundamental importância para a história do país.
José Serra – Candidato ao legislativo, José Serra ainda não sabe se disputa o Senado ou a Câmara dos Deputados. No último Datafolha ficou com 11 pontos a frente de Eduardo Suplicy na disputa pelo Senado. Como Geraldo Alckmin é favorito a se reeleger, Serra não teria motivos para não buscar a Câmara Alta.
RÁPIDAS
Priscila Krause – Pelas contas que são feitas na Assembleia a vereadora Priscila Krause novamente ficará de fora da Casa Joaquim Nabuco. São necessários 40 mil votos para uma eleição garantida e muita gente acha que ela não tem 33 mil votos. Sobretudo depois da aliança do DEM com o PSB que prejudicou seu discurso.
Marília Arraes – Depois de duros ataques ao PSB e retirada da sua pré-candidatura a deputada federal, a vereadora Marília Arraes deu uma mergulhada. Não se sabe se ela foi tutelada ou se ela chutou o balde e sequer participará da campanha.
Inocente quer saber – Marina Silva já parou de manobrar o candidato a presidência da República pelo PSB Eduardo Campos?
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