Coluna desta terça-feira

Infraestrutura aeroportuária ganha impulso com investimentos recordes do Governo Federal

O Governo Federal promete transformar o setor aeroportuário brasileiro em 2025, com a entrega de mais de 30 aeroportos, entre novas estruturas e obras de requalificação. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a meta representa a maior entrega do setor na última década. O anúncio foi feito durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, onde o ministro destacou que os resultados são fruto de um investimento de quase R$ 3 bilhões.

“Nos próximos 12 meses, o presidente Lula fará a maior entrega aeroportuária dos últimos 10 anos. Estamos entregando, entre novos e requalificados, mais de 30 aeroportos no Brasil”, afirmou Costa Filho.

Além das grandes capitais, o plano abrange a aviação regional, com foco em municípios estratégicos. O governo já projeta um horizonte ainda mais ambicioso: construir ou reformar 130 aeroportos regionais nos próximos cinco anos, por meio de projetos do Ministério de Portos e Aeroportos, obras da Infraero e do Plano de Aviação Regional.

O ano de 2024 encerrou com entregas significativas. Sete aeroportos da Região Norte foram modernizados e inaugurados em novembro, incluindo os de Porto Velho (RO), Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC). O investimento total foi de R$ 1,4 bilhão. O Aeroporto de Goiânia (GO) e o de Teresina (PI) também receberam investimentos de R$ 65 milhões e R$ 166 milhões, respectivamente, através do Novo PAC.

Outro destaque é o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o segundo maior do país. Com aportes de R$ 2,4 bilhões, as obras de modernização já estão em andamento. Segundo Costa Filho, a infraestrutura será completamente renovada, tornando o aeroporto um modelo de eficiência.

Entre as iniciativas do setor, o programa Voa Brasil chama a atenção por sua abordagem social. Destinado a aposentados do INSS que não viajaram nos últimos 12 meses, o programa emitiu mais de 23 mil passagens em cinco meses, sem utilizar recursos públicos. A previsão para 2025 é expandir o alcance do programa, incluindo estudantes do Prouni e do FIES.

“É a primeira vez que se tem um programa social de inclusão para idosos. É um programa exitoso, construído coletivamente com o setor produtivo e as companhias aéreas”, destacou o ministro.

O fortalecimento da infraestrutura aeroportuária e as iniciativas de inclusão social refletem uma política governamental que busca democratizar o acesso ao transporte aéreo, ao mesmo tempo em que moderniza e amplia a capacidade do setor.

Certificado – O Congresso dos Estados Unidos certificou nesta segunda-feira (6) a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024, em uma cerimônia conduzida pela vice-presidente Kamala Harris, derrotada por Trump na disputa. Com 312 delegados contra 226 de Harris, o republicano assegurou o retorno à presidência após uma vitória expressiva. A sessão ocorreu sob forte esquema de segurança no Capitólio, reforçado para evitar episódios semelhantes à invasão de 6 de janeiro de 2021. A posse de Trump está marcada para 20 de janeiro, junto ao vice-presidente eleito, J.D. Vance.

Avaliação – A pesquisa da Atlas/Intel posicionou o prefeito do Recife, João Campos (PSB), como o quarto melhor gestor municipal do Brasil, com 78% de aprovação e 18% de reprovação. O socialista se destacou nas áreas de meio ambiente, obras públicas e cultura, mas apresentou índices abaixo de 50% em saúde, segurança e transporte público. Campos está atrás de Dr. Furlan (Macapá), JHC (Maceió) e Bruno Reis (Salvador) no ranking dos prefeitos mais bem avaliados.

Inelegibilidade – Inelegível até 2030, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém a narrativa de que será candidato à Presidência em 2026, apostando na futura composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter sua inelegibilidade. Em 2026, o TSE será presidido por Kassio Nunes Marques, com André Mendonça na vice-presidência, ambos indicados por Bolsonaro. No entanto, especialistas em Direito Eleitoral avaliam como improvável que o tribunal, formado por sete ministros, altere a decisão que tirou os direitos políticos do ex-presidente.

Premiação – Dois anos após o fim do programa Pacto pela Vida, o governo Raquel Lyra mantém a lei do Prêmio de Defesa Social, que bonifica profissionais de segurança pública por reduções trimestrais de 12% nos homicídios. Criado em 2010, o bônus varia entre R$ 400 e R$ 1,2 mil, mas não foi atualizado para alinhar-se ao novo programa Juntos pela Segurança, que tem como meta uma redução de 30% nas mortes até 2026. Apesar de expectativas de revisão da lei, as metas para o primeiro trimestre de 2025 seguem os mesmos critérios do modelo anterior.

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