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Eduardo da Fonte teve papel determinante no consenso da AMUPE
O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) reafirma sua influência na política pernambucana com mais uma vitória estratégica. A eleição para a nova diretoria da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE), marcada para o dia 27 de fevereiro, prometia ser uma disputa acirrada, mas, nos bastidores, o líder do Progressistas trabalhou para garantir um desfecho favorável ao seu grupo político.
A AMUPE tem papel fundamental na política do estado, sendo responsável por representar os prefeitos pernambucanos e atuar como uma ponte entre os municípios e o governo estadual e federal. Por isso, o comando da entidade é cobiçado por diferentes forças políticas, já que sua influência pode ser determinante em pleitos futuros.
Nos últimos meses, o cenário apontava para um embate entre dois nomes de peso: Marcelo Gouveia, ex-prefeito de Paudalho e atual presidente da AMUPE, e Pedro Freitas, prefeito de Aliança. Ambos contavam com apoios importantes e tinham força entre os gestores municipais, o que indicava uma disputa intensa pelo comando da entidade.
No entanto, com habilidade política e capacidade de articulação, Eduardo da Fonte trabalhou para evitar um racha e garantir uma solução que favorecesse sua base. Após intensas negociações, foi construída uma chapa de consenso: Marcelo Gouveia seguirá na presidência no primeiro ano de mandato, e Pedro Freitas assumirá o cargo no segundo ano.
Esse desfecho representa uma grande vitória para o Progressistas, que mantém sua influência sobre a AMUPE e garante um espaço privilegiado na interlocução com os prefeitos do estado. Além disso, essa costura política assegura ao partido o comando da entidade em 2026, ano eleitoral crucial, quando serão escolhidos o próximo presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
Ao consolidar essa aliança, Eduardo da Fonte fortalece sua posição dentro do cenário político de Pernambuco e amplia a presença do PP entre os gestores municipais, fator essencial para qualquer projeto eleitoral. Sua atuação demonstra mais uma vez sua habilidade na costura de acordos e no fortalecimento de sua base política, consolidando-o como um dos principais articuladores da política estadual.
A vitória na AMUPE não apenas reforça o papel do Progressistas como um dos partidos mais organizados do estado, mas também antecipa o tabuleiro para as eleições de 2026, onde a influência municipal pode ser decisiva para definir os rumos da política pernambucana. Com isso, Eduardo da Fonte segue demonstrando que sua força política não se limita ao Congresso Nacional, mas se espalha pelos municípios, onde de fato as eleições começam a ser ganhas.
Investimento – Em encontro com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, destacou o compromisso da empresa em investir R$ 20 bilhões no Brasil até 2030, em parceria com o Governo Federal. O investimento visa aumentar a produção de aeronaves, expandir mercados internacionais e desenvolver tecnologias sustentáveis, incluindo o eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical). Durante a cerimônia do programa Nova Indústria Brasil, no Palácio do Planalto, o ministro comemorou o anúncio, ressaltando a importância da iniciativa para fortalecer a indústria brasileira e a competitividade do país. A Embraer, líder no segmento de jatos comerciais de até 150 assentos, segue como uma das principais exportadoras de bens de alto valor agregado do Brasil.
Reviravoltas – O deputado estadual Romero Albuquerque foi o fiel da balança na decisão da bancada do União Brasil para nomear a deputada Socorro Pimentel também como líder do partido. A bancada é composta por cinco parlamentares, e o voto de minerva de Romero Albuquerque formou a maioria composta também por Romero Sales Filho. Porém, ao término do dia, o deputado novamente mudou de ideia e assinou um documento novamente nomeando Antônio Coelho.
Com emoção – O episódio das comissões evidenciou que o governo gosta de viver fortes emoções, deixando sempre para os 45 do segundo tempo para resolver as questões envolvendo a Alepe. Com a mudança da liderança do União Brasil, o governo sofreu novo revés na Alepe e chega no dia de hoje podendo não comandar nenhuma comissão importante.
Inocente quer saber – Até quando o Palácio deixará o caos se estabelecer para resolver as demandas de ordem política?
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