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Antonio Coelho assume Comissão de Finanças da Alepe e amplia protagonismo político
O deputado estadual Antonio Coelho (União Brasil) foi eleito presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A escolha marca um novo capítulo na trajetória política do parlamentar, que está em seu segundo mandato e já ocupou a Secretaria de Turismo do Recife.
A presidência da comissão reforça a presença da família Coelho na política pernambucana. No passado, o cargo foi exercido pelo ex-deputado Geraldo Coelho, tio-avô de Antonio, que teve forte atuação no legislativo estadual. Agora, o jovem parlamentar segue os passos da família e assume um dos colegiados mais relevantes da Alepe, responsável por analisar o orçamento estadual e questões financeiras estratégicas para o governo.
A ascensão de Antonio Coelho acontece em um momento de fortalecimento do grupo político liderado por sua família. Seu irmão, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho, recentemente assumiu a presidência estadual do União Brasil, consolidando ainda mais o protagonismo da legenda no estado. Como líder do partido na Alepe, Antonio tem desempenhado um papel fundamental na articulação política, ampliando sua influência dentro do parlamento pernambucano.
Ao assumir o comando da Comissão de Finanças, Antonio destacou a importância da harmonia na Alepe e a necessidade de colocar os interesses de Pernambuco acima das divergências partidárias. O deputado ressaltou que seu objetivo é garantir um debate qualificado sobre o orçamento estadual e trabalhar para que os recursos públicos sejam aplicados de forma eficiente, beneficiando a população.
Com uma trajetória marcada pela atuação técnica e pelo diálogo, Antonio Coelho ganha ainda mais relevância no cenário político local. Sua experiência no executivo e no legislativo, aliada à posição estratégica dentro da Alepe, pode abrir caminhos para novas lideranças dentro do União Brasil e fortalecer o grupo político que representa.
Raquel Lyra no MDB? – A possível filiação da governadora Raquel Lyra ao MDB antes das eleições de 2026 poderia ampliar seu leque de alianças. A legenda, presidida em Pernambuco pelo ex-deputado Raul Henry, tem no senador Fernando Dueire seu principal quadro e mantém proximidade com o governo federal. Esse movimento poderia facilitar a interlocução de Raquel com Brasília e garantir maior acesso a recursos. No entanto, a governadora precisaria costurar apoios internos, já que o MDB tem histórico de alianças com o PSB no estado e conta com lideranças de diferentes espectros políticos.
PSD no radar – O PSD também surge como uma alternativa viável para Raquel Lyra em 2026. O partido, comandado nacionalmente por Gilberto Kassab, tem crescido nos estados e, em Pernambuco, é presidido pelo ministro da Pesca André de Paula, que integra a base do governo Lula. Uma eventual migração para o PSD poderia garantir à governadora uma estrutura partidária robusta e maior capilaridade entre os prefeitos.
Alerta – O presidente estadual do PL em Pernambuco, Anderson Ferreira, afirmou que a crescente rejeição ao presidente Lula e ao governo federal pode ter impacto direto no cenário político de 2026, especialmente para aqueles que buscam o apoio do petista, como Raquel Lyra e João Campos. Anderson destacou que o PL Nacional trabalha para formar uma ampla frente de oposição, incluindo partidos de centro, e defendeu cautela no planejamento eleitoral em Pernambuco, reforçando que o partido está atento, mas sem pressa para definir candidaturas: “O apressado pode comer cru”, alertou.
Inocente quer saber – O cenário de 2026 poderá ter Lula evitado pelos seus hoje aliados, como aposta Anderson Ferreira?
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