
PP se fortalece enquanto MDB se apequena em Pernambuco
Com as eleições municipais de 2024 encerradas, o cenário político de Pernambuco já começa a ser redesenhado com foco em 2026. Enquanto PSD e PSB se preparam para protagonizar a disputa pelo governo do estado, fora desse eixo um contraste chama atenção: a ascensão consistente do PP e o declínio evidente do MDB.
Embora nacionalmente os dois partidos tenham estruturas equivalentes, em Pernambuco vivem realidades completamente distintas. O PP, liderado pelo deputado federal Eduardo da Fonte, construiu uma base sólida ao longo dos últimos anos, apostando na capilaridade municipal, no fortalecimento de lideranças locais e na manutenção de representações importantes no Congresso e na Assembleia Legislativa. O resultado foi um desempenho robusto nas urnas em 2024, com uma rede expressiva de prefeitos eleitos, além de forte presença nas câmaras municipais.
Já o MDB, sob a condução de Raul Henry, segue em trajetória oposta. O partido, que já ocupou posições de protagonismo na política pernambucana, perdeu espaço, densidade eleitoral e influência. Faltam articulação, nomes competitivos e presença efetiva no interior. A legenda que já teve governos estaduais e representatividade expressiva agora tenta sobreviver em meio à irrelevância regional.
Nesse cenário, o PP se consolida como um ator estratégico para 2026. Mesmo sem um nome natural para disputar o governo do estado, o partido tem força suficiente para influenciar alianças e composições, podendo ser decisivo em na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. A atuação de Eduardo da Fonte é marcada por pragmatismo e capacidade de articulação — um diferencial importante num ambiente político cada vez mais fragmentado.
O contraste entre as trajetórias de PP e MDB em Pernambuco revela mais do que a diferença de resultados eleitorais: mostra como a presença territorial e o investimento na base fazem diferença no médio e longo prazo. Enquanto o MDB se apequena, o PP cresce, se organiza e ocupa os espaços que outros deixaram vazios.
Se o futuro político de Pernambuco será polarizado entre PSB e PSD, uma coisa é certa: nenhum projeto majoritário passará ao largo da força crescente do PP do deputado Eduardo da Fonte. Enquanto o MDB, tende a ser coadjuvante se continuar nas mãos de Raul Henry.
Fora do PSB – O deputado federal Guilherme Uchoa Júnior já não esconde de ninguém que não disputará a reeleição pelo PSB em 2026. O parlamentar tem sido cortejado por PSD, MDB, PP, União Brasil e Republicanos, e deverá decidir apenas em 2026, quando abrirá a janela partidária.
Prestigiado – O aniversário do superintendente de Saúde da Alepe, Wildy Ferreira, reuniu diversas lideranças políticas, dentre eles o presidente Álvaro Porto, o primeiro-secretário Francismar Pontes, os deputados João de Nadegi, Guilherme Uchoa Júnior, o vereador Carlos Muniz, e outros atores políticos que fizeram questão de dar um abraço no aniversariante.
Soldado – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Alvaro Porto, tornou-se um dos mais importantes soldados da pré-candidatura de João Campos ao governo de Pernambuco. Alvaro está engajado na postulação do PSB e fará tudo que estiver ao seu alcance para levar João ao Palácio do Campo das Princesas em 2026.
Inocente quer saber – O MDB ficará sem representação na Câmara, no Senado e na Alepe com Raul Henry?
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