Danilo adota cautela e foca na Sudene
Três vezes deputado federal, Danilo Cabral obteve grande experiência política ao longo da sua vida pública. Nas eleições do ano passado, Danilo teve sua primeira tentativa majoritária, liderando a Frente Popular para disputar o governo de Pernambuco. As circunstâncias não eram fáceis, havia uma fadiga de material de dezesseis anos de gestão socialista que inexoravelmente desembocaria em qualquer que fosse o nome escolhido pelo partido.
Apesar de todo cenário adverso, Danilo ficou num quase empate para a terceira colocação, e só não foi ao segundo turno porque a Frente Popular teve um desempenho aquém do que vinha obtendo em eleições anteriores na capital pernambucana, que é o maior colégio eleitoral do estado. Sobre a governadora Raquel Lyra, Danilo se restringe apenas a dizer que colocou a Sudene à disposição para viabilizar parcerias e não houve reciprocidade da tucana.
Quanto a uma avaliação de governo, o socialista prefere aguardar mais um pouco para se posicionar, mas entende que a tucana poderia já ter dado uma resposta mais efetiva no tocante a política, e por isso ela tem recebido críticas de seus adversários. Porém, sinaliza para um ganho da governadora de ter uma parceria administrativa com o presidente Lula, o que tem ajudado a alavancar os investimentos federais em Pernambuco.
Racismo – O Supremo Tribunal Federal começou a julgar, nesta quarta (22), uma ação em que sete partidos políticos, provocados pela Coalizão Negra por Direitos, pedem o “reconhecimento do estado de violação sistemática dos direitos fundamentais da população negra do país”. Entre as medidas pleiteadas, a elaboração e implementação de um “Plano Nacional de Enfrentamento ao Racismo Institucional e à Política de Morte à População Negra”. O ministro Luiz Fux é o relator. A sessão será exclusiva para a leitura do relatório e a apresentação de argumentos e alegações das partes e de instituições interessadas no processo. Os autores da ação alegam que “a população negra brasileira vivencia sistematicamente a negação desses direitos, sendo submetida a um processo de genocídio permanente decorrente das desigualdades sociais e raciais resultantes da ação e omissão do Estado brasileiro”.
Morto – No início da sessão desta quarta (22), o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, manifestou solidariedade à família de Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus pelos atos de 8 de janeiro, que morreu recentemente no presídio da Papuda, no Distrito Federal, onde estava preso preventivamente. “Toda perda de vida humana, ainda mais quando se encontra sob custódia do Estado brasileiro, deve ser lamentada com sentimento sincero”, afirmou o ministro. Barroso destacou que o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais, já determinou a apuração das circunstâncias em que se deu a morte.
Inocente quer saber – Diogo Moraes está com dor de cotovelo após ter sido derrotado para a mesa diretora da Alepe?
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