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Raquel Lyra e o fortalecimento do PSD em Pernambuco
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, está prestes a dar um passo estratégico em sua trajetória política. No dia 10 de março, em um grande ato com a presença de lideranças nacionais, a chefe do Executivo estadual oficializará sua filiação ao PSD, partido comandado por Gilberto Kassab. A decisão não apenas reforça sua posição política, mas também fortalece a legenda no cenário pernambucano e nacional, com reflexos diretos nas eleições de 2026.
O PSD vem crescendo como uma força de equilíbrio na política brasileira, mantendo diálogo com diferentes setores e ocupando espaços estratégicos em estados e no Congresso. A chegada de Raquel Lyra ao partido amplia essa influência, agregando ao PSD a liderança de uma governadora de um estado-chave no Nordeste. Pernambuco, historicamente um reduto político de protagonismo nacional, passa a ter o PSD em posição de destaque, aumentando o peso da legenda na articulação para as próximas eleições.
Para Raquel Lyra, o movimento significa mais do que uma simples mudança partidária. Seu ingresso no PSD sinaliza um reposicionamento no tabuleiro político, abrindo portas para novas alianças e consolidando seu projeto de governo com mais respaldo político e institucional. A filiação também fortalece sua base de apoio em Brasília, onde Kassab tem trânsito livre entre diferentes grupos políticos e influência em decisões importantes.
O impacto da decisão já desperta atenção nos bastidores. O PSD, que vem ampliando seu protagonismo nacional, ganha um ativo valioso com uma governadora no Nordeste, região onde busca consolidar espaço. Em 2026, o partido estará ainda mais fortalecido, seja na disputa presidencial, seja nas eleições estaduais, e Raquel Lyra poderá desempenhar um papel central nesse processo.
A filiação da governadora ao PSD, portanto, não é apenas um ato simbólico. Trata-se de um movimento estratégico que pode redefinir o cenário político de Pernambuco e do Brasil, consolidando a legenda como peça-chave nas articulações para os próximos anos.
Alvaro Porto – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Alvaro Porto, poderá herdar a presidência estadual do PSDB com a saída da governadora da legenda. Caso se concretize, Alvaro ficará com um partido para montar chapas proporcionais e ser, inclusive, uma opção majoritária para 2026, podendo compor a vice de João Campos.
Cayo Albino – O deputado estadual Cayo Albino, que já havia obtido expressiva votação, tem se ambientado bem com a Assembleia Legislativa de Pernambuco. O parlamentar disputará a reeleição no próximo ano num ambiente ainda mais favorável, com o respaldo do melhor prefeito da história de Garanhuns, Sivaldo Albino. A expectativa é que Cayo possa ser um dos mais bem votados do PSB em 2026.
Opções – O PL de Pernambuco tem ao menos três alternativas competitivas para disputar o Senado Federal em 2026, onde estarão em jogo duas vagas: O ex-ministro Gilson Machado, o ex-prefeito Anderson Ferreira e o deputado estadual Coronel Feitosa. Os três são quadros relevantes do partido no estado e poderão representar bem o bolsonarismo.
Erro de cálculo – Bolsonaristas têm defendido a tese do lançamento de apenas um candidato a senador pelo Nordeste em cada um dos nove estados com o objetivo de eleger nove cadeiras em 2026. Em tese, a estratégia seria perfeita, se não fosse o fato de o segundo voto do eleitor bolsonarista migrar para um candidato de centro. Isso pode se tornar um tiro no pé do PL na tentativa de eleger senadores nos estados nordestinos.
Inocente quer saber – Quem seria melhor vice para João Campos, Alvaro Porto ou Miguel Coelho?
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