O tiro pode sair pela culatra
O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por ter idealizado um golpe de estado não consumado acontece num momento de total fragilidade do governo Lula, que vê os índices econômicos piorarem a cada dia e nem sombra de recuperação no sentido de garantir um bem-estar e reverter a baixa popularidade.
Lula foi eleito às custas de um movimento que claramente atuou no sentido de inviabilizar a reeleição de Jair Bolsonaro, encontrando um país dividido e diferente daquele que ele teve em 2003 quando assumiu pela primeira vez a presidência da República.
Desde que assumiu, Lula nunca conseguiu pacificar o país, muito pelo contrário, tem visto seu governo derreter a cada dia. Paradoxalmente, o único nome capaz de Lula enfrentar e ter alguma chance de vitória seria o próprio Jair Bolsonaro, devido à rejeição cristalizada que o ex-presidente possui. Seria um novo duelo de rejeições com uma tentativa de reedição do sistema que elegeu Lula em 2022.
A partir do momento em que novas denúncias acontecem, as chances de reversão da inelegibilidade de Bolsonaro diminuem, o que favorece o surgimento de outras lideranças, a exemplo do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, e outros nomes menos representativos como Ronaldo Caiado, Pablo Marçal, Romeu Zema, etc.
Com exceção de 1994 e 1998 quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito e reeleito em primeiro turno, todas as disputas presidenciais foram ao segundo turno, o que aponta para um sentimento de total fragilidade de Lula contra um candidato de centro-direita, sem a rejeição de Bolsonaro, mas com grande potencial de capitalizar o voto bolsonarista e atrair o eleitor de centro.
Então, ao avançarem as investigações contra Bolsonaro, dificulta-se a possibilidade de torná-lo elegível, o que paradoxalmente leva Lula ao precipício político, uma vez que seu sucesso depende do antagonismo contra o ex-presidente. Alexandre de Moraes mirou em Bolsonaro e pode atingir Lula com uma bala de prata, inviabilizando suas chances, já remotas, de reeleição.
Não para – Mesmo em licença-maternidade, a deputada federal Maria Arraes (SD) participou do programa Painel Eletrônico da Rádio Câmara no início desta semana, trazendo um olhar especial para a saúde materna. Durante a entrevista, ela abordou seu Projeto de Lei 2112/2024, que propõe a criação do Programa de Medidas de Apoio Matricial para Redução de Morbimortalidade Materna (MAMM).
Objetivo – O PL, aprovado na semana passada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, tem como objetivo assegurar que todas as mulheres tenham acesso a informações e cuidados essenciais para proteger suas vidas e as de seus bebês. A deputada destacou os desafios enfrentados pelo SUS, mas reforçou sua confiança de que, se aprovado, o MAMM representará um avanço significativo no atendimento à população mais vulnerável. O projeto agora segue para análise em outras comissões, com o compromisso de proteger vidas e fortalecer a saúde materna no Brasil.
Presidente – O vereador reeleito de Araripina, Francisco Edivaldo (PP), foi escolhido por unanimidade para ser o próximo presidente da Câmara Municipal no biênio 2025/2026. Os vereadores da oposição, eleitos neste ano, já haviam declarado apoio à sua candidatura. Edivaldo assegura contar com o apoio dos 16 vereadores eleitos e reeleitos para a próxima legislatura. “Edivaldo foi vice-presidente, líder da oposição e da situação, e conhece bem que cada vereador representa uma parcela da população. Confiamos que ele conduzirá da melhor forma”, afirmou o vereador Divona da Rancharia.
Inocente quer saber – Lula poderá desistir da reeleição em 2026?
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