Céu de brigadeiro
Prestes a concluir o terceiro ano de sua gestão, o prefeito João Campos, que viu a hegemonia do PSB acabar no estado em 2022, conseguiu dar uma virada de chave no Recife e chegará no ano eleitoral extremamente fortalecido na busca pela reeleição. O socialista é beneficiário de uma conjuntura política de fragilidade da oposição, uma vez que não há nenhum arrasa-quarteirão para enfrentá-lo em 2024, mas este não é o único fator.
Até mesmo entre pessoas que não votaram no seu projeto, há um reconhecimento inequívoco dos recifenses de que a gestão de João Campos está no caminho certo, pois transformou a cidade num canteiro de obras, cuidando das vias, das calçadas, da iluminação e da limpeza. Mas não é apenas na zeladoria da cidade que João tem se diferenciado, ele tem realizado obras importantes que beneficiam a população que mais precisa.
Este ambiente destoa dos últimos prefeitos que estavam no cargo, João Paulo, por exemplo, tinha uma gestão relativamente desaprovada na véspera do ano eleitoral, mas acabou reeleito em primeiro turno. João da Costa também não estava bem-avaliado e acabou nem sendo candidato à reeleição. Geraldo Júlio, por sua vez, fazia uma gestão bem-avaliada mas teve que ir ao segundo turno contra João Paulo para conquistar a reeleição.
Isso significa que até mesmo um eleitor crítico como o recifense reconhece os avanços do jovem prefeito, que vem se destacando como uma grande revelação na política nacional. Por isso suas chances de reeleição são bastante significativas porque tem um cardápio de obras e ações para apresentar ao eleitor, chegando na disputa eleitoral com significativa aprovação de todos os setores da sociedade.
Inexorável – A boa avaliação do prefeito João Campos deixa o PT numa condição extremamente desfavorável para ter candidato próprio em 2024, sendo a primeira vez que o partido não lançará um nome desde 1985. Portanto, o apoio à reeleição de João Campos por parte do PT é um caminho inexorável.
Multa – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou dois recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral que aplicou multa de R$ 20 mil por propaganda eleitoral irregular nas eleições de 2022. O caso se refere à reunião realizada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, para falar com embaixadores sobre o sistema eleitoral brasileiro. Toffoli reiterou o entendimento de que a divulgação de “fatos inverídicos e descontextualizados em discurso para diplomatas representou conduta relevante no âmbito do Direito Eleitoral”.
Transição – A procuradora-geral da República interina, Elizeta Ramos, divulgou nota em que parabeniza o subprocurador-geral Paulo Gonet pela indicação ao cargo, formalizada nesta segunda pelo presidente Lula (PT). Na nota, Elizeta reafirma que “a transição será feita com serenidade, com foco no interesse público”. Gonet ainda precisa passar por sabatina no Senado e ser aprovado com 41 votos no plenário para chefiar o Ministério Público da União.
COMPAZ – A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, aprovou, ontem (28), o projeto de lei N• 2215/2023 de autoria de Pedro Campos, que pretende instituir em âmbito nacional os Centros Comunitários da Paz (COMPAZ). A Comissão aprovou o parecer do deputado Eriberto Medeiros ao PL, sem ressalvas. O projeto segue para a análise da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF).
Inocente quer saber – João Campos criou as condições para ser reeleito em primeiro turno?
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