Raquel Lyra pode se projetar para 2022
Procuradora do estado, tendo sido delegada federal, Raquel Lyra chegou à Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2010, sendo secretária de Juventude no segundo governo Eduardo Campos e reeleita com uma expressiva votação em 2014. Nas eleições de 2016, já pelo PSDB, surpreendeu na disputa e acabou vencendo o favorito Tony Gel em Caruaru.
Como prefeita, faz uma gestão que começou patinando mas depois tomou rumo e chega em 2020 com boas chances de lograr êxito na tentativa pelo segundo mandato. Pela característica de eleições acirradas que temos em Caruaru, ainda que saia vitoriosa não será por expressiva margem devido aos posicionamentos políticos estabelecidos pelos grupos da cidade, que é uma das mais politizadas de Pernambuco.
Vencendo a disputa em 2020, Raquel Lyra poderá sair da prefeitura de Caruaru para disputar o governo de Pernambuco em 2022, pois representa uma nova geração de políticos qualificados e é herdeira política de uma família que já governou Pernambuco com o seu pai, João Lyra Neto e que teve Fernando Lyra, seu tio, como ministro da Justiça.
Diante de um cenário onde a mulher tem ocupado espaços importantes na política, onde no Recife temos pelo menos dois nomes competitivos como Marília Arraes e Patrícia Domingos, a deputada Gleide Angelo que foi a mais votada do pleito de 2018, a opção de Raquel Lyra pode se tornar uma alternativa extremamente competitiva pelo Palácio do Campo das Princesas em 2022.
O que cabe a Raquel é tornar o seu nome com uma dimensão estadual, uma vez que o interior de Pernambuco nunca conseguiu eleger um representante para o governo, e também as mulheres tiveram pouca participação nas decisões do estado, mas assim como em 2016 quando quebrou o tabu de ser a primeira prefeita da história de Caruaru, poderá repetir a dose em 2022.
Pandemia – O conselheiro Valdecir Pascoal, em palestra virtual para a OAB de Serra Talhada, disse o que irá acontecer com quem desviar recursos da covid-19. “Esperem do TCE um julgamento implacável contra qualquer um que tenha se aproveitado dos contextos de exceção da pandemia para praticar corrupção ou desviar recursos públicos. A corrupção, nesses contextos, se equipara a crimes hediondos, contra a vida, e deve ser um fator de agravamento no julgamento das contas”, disse Valdecir Pascoal.
Espionagem – O PSB foi ao Supremo para suspender o compartilhamento dos dados de 76 milhões de brasileiros que possuem carteira de habilitação para dirigir (CNH) com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). O PSB sustenta que a medida viola o direito à privacidade. O relator será o ministro Gilmar Mendes.
Eleições – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, recebeu, nesta quinta (18), o senador Weverton (PDT-MA), relator no Senado da PEC que discute o eventual adiamento das eleições municipais. No encontro, trataram sobre possíveis novas datas e prazos. “O adiamento tem sido a recomendação consensual dos médicos e cientistas”, disse o presidente do TSE. A mudança dependerá de votação nas duas casas do Congresso.
Inocente quer saber – Quando Bolsonaro colocará um ministro de verdade no comando da Educação?
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