O equívoco de fazer recall para federal
As eleições do Recife trazem algumas histórias interessantes sobre candidatos que disputaram a prefeitura e na disputa seguinte foram candidatos a deputado federal, alguns tiveram resultados interessantes, outros comprometeram sua votação na disputa seguinte.
Nas eleições de 2004, Joaquim Francisco disputou a prefeitura do Recife pelo PTB, era deputado federal eleito com pouco mais de 70 mil votos em 2002, com a abertura das urnas, Joaquim teve apenas a terceira colocação na capital pernambucana com menos de 80 mil votos, em 2006 quando foi novamente candidato a federal ficou com quase 75 mil votos e amargou a segunda suplência da sua coligação.
Cadoca em 2006 havia sido o quarto federal mais votado de Pernambuco, antes tinha disputado a prefeitura do Recife em 2004 ficando em segundo lugar. Na eleição de 2008 foi novamente candidato a prefeito, ficando com cerca de 30 mil votos, na eleição de 2010 obteve apenas 72 mil votos, caindo para menos da metade a sua votação, escapando por conta da coligação, e na eleição de 2014 já não se elegeu mais federal, amargando uma suplência.
Por outro lado, Daniel Coelho disputou pela primeira vez a prefeitura do Recife em 2012, era deputado estadual e obteve o segundo lugar, na eleição seguinte tentou a Câmara dos Deputados e elegeu-se com expressiva votação. Disputou novamente a prefeitura em 2016, figurou na terceira colocação da disputa e na eleição seguinte viu sua votação reduzir em quase 50 mil votos pra federal.
Portanto, ser candidato majoritário pela primeira vez ajuda no recall na disputa seguinte, mas a sucessão de insistências em disputas majoritárias com derrotas dificilmente garante eleição tranquila para federal, muito pelo contrário, cansa a imagem perante o eleitor e arrisca até mesmo o que pode parecer uma eleição líquida e certa para a Câmara dos Deputados, vide os exemplos de Joaquim Francisco, Cadoca e até mesmo Daniel.
Recall – Quem pode fazer um bom recall para as eleições de 2022 são a Delegada Patrícia Domingos e o Coronel Alberto Feitosa, ambos são desconhecidos da maioria do eleitor recifense, se tiverem votações representativas em novembro, sairão com boas perspectivas para as próximas eleições proporcionais. Ambos terão direito a participar dos debates e ao guia eleitoral, o que ajuda a tornar a imagem mais conhecida perante o eleitor metropolitano.
Censura – O TRF2 aplicou pena de censura ao juiz federal Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio de Janeiro. A punição foi por Bretas ter participado de dois eventos ao lado de Jair Bolsonaro. Apesar da punição, Bretas ainda é cotado para ser indicado ao Supremo por Bolsonaro, na vaga que irá abrir pela aposentadoria de Celso de Mello este mês. Foi Bretas que condenou o ex-governador Sérgio Cabral a 200 anos de prisão.
Olinda – O empresário Celso Muniz Filho foi oficializado como candidato a prefeito pelo MDB, ele terá como vice a engenheira Patrícia Henry, que é sobrinha do deputado federal Raul Henry, presidente estadual do partido. Celso é uma das prioridades do MDB na região metropolitana.
Inocente quer saber – Qual será a disputa mais acirrada da Região Metropolitana do Recife?
BRASILEIRO diz
Pela linhagem de pensamentos dos “Donos de Pernambuco e seu Blogs Animados” o Candidato Mendonça tá incomodando um bocado . Todos os dias atacam direta e indiretamente Mendonça com comparações sem pé e nem cabeça sobre Eleições Passadas. O Reino tá perto de cair é o que as ruas falam Silenciosamente e as Redes Sociais Verbalmente , a derrocada vai ser grande e para piorar daqui para o fim das Eleições muita gente da frente Popular de Comunistas e Socialistas vão usar “Algemas” e morarem em outros Palácios . Muda Recife !!!